THE TWILIGHT, Jasper Cullen

✩𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐰𝐨, 𝐏𝐚𝐫𝐭 𝟐

O almoço na escola de Forks e no país todo não parece nada saudável, mas é melhor isso do que nada. Peguei purê de frango, uma fatia de pizza, yogurt de morango e leite de banana. Tá, os dois últimos podem ser considerados saudáveis e eu gosto disso.

Phoebe e Lilian conversam sobre os garotos mais bonitos que acharam em suas salas de aula, papo de Paty. Comigo é diferente, fico olhando os arredores e observando os outros alunos ao nosso redor. Bella tem um belo e único sorriso, além de ter cabelos castanhos escuros e macios ondulados, é encantadora, definitivamente. Tenho que desenha-la.

As portas do refeitório se abriram, a dos infernos, um grupo de alunos entravam, pálidos e esbeltos, fortes e com olhares felinos. E ele. Jasper faz parte desse grupo? Julgando bem a aparência dele, agora, cabelos loiros e pele de marfim. Olhos fundo e amarelados, boca levemente avermelhada e meio carnuda e porte físico de atleta. Ele e o garoto esquisito do topete entram sozinhos e os outros entram como casais.

Garotas ao meu redor suspiraram de prazer, em mim, me deu uma forte dor de cabeça.

Algumas lembranças me vieram a mente mas, não as conheço.

"Cabelos compridos loiros e cacheados, olhos amarelos cintilantes. Seu terno era formal e bem passado, olhar para seu rosto era como ver o céu pela primeira vez, você não sabe se é real até tocá-lo.
Assistíamos ao teatro, estrelando a obra de Shakespeare. Seu sorriso era lindo e seus beijos leves sob minha pele.

— Alisson, devo me doar-te todo meu amor? "

" O mesmo homem, montado em seu cavalo, com roupas e chapéu de cowboy, se apresentou para mim como Jas... Hale. Conversamos um bocado em meio a sorrisos tomávamos chá e comemos biscoitos numa cabana.

— Uma moça como você, não deveria deixar seu coração vazio. Fique comigo, Alisson."

Minha vista foi manchada pelo vermelho do meu pesadelo.

— Alisson! Você está bem?- me chamou Phoebe por cima da mesa apertando minhas mãos.

— Vou ao banheiro, não me sinto bem.- sai murmurando e me soltando de suas mãos.

Estava tonta. Tremendo, as imagens não paravam de surgir. Agora eram terríveis, presas enormes e com pingos de sangue caiam de suas pontas, como no pesadelo anterior. Minhas mãos soavam e o caminho ao banheiro se tornava mais longo.

A dor se tornava mais forte a cada passo apressado, como os passos pesados que dava o tremor subia a cabeça.

Empurrei a porta de ferro com tanta força que pensei que fosse quebra-la, o baque na parede foi alto o bastante para fazer minha cabeça tremer com o eco absurdo. Andei até as pias e deixei uma encher com a água fria de Forks.

Pareciam lembranças de outra vida, lembro da minha avó " espírita " que me passava ensinamentos sobre sua religião. Conseguia sentir as emoções fortes de todas elas, calma, amor e horror. A última me assustava ainda mais, os filmes de terror devem ter sido o efeito.

Acho que preciso de um médico.

Não um médico comum, um psiquiatra.

Enfio minha cabeça na pia para conseguir acalmar os nervos, mas os pensamentos não param. Era o horror causando os tremores no meu corpo, os calafrios que passavam por minha espinha como garras pontudas e afiadas.

Alguém entra no banheiro me causando alguma distração do que estava acontecendo comigo, não sei quem é, sei que sua presença é fria e doce. Essa pessoa me toca e meu corpo se arrepia pelo seu toque gélido, me puxando para a superfície e noto olhos amarelos preocupados contando minha respiração com a sua que não parecia sair nem um pouco de seu nariz.