1. Prologo

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1. Prólogo

Beverly Hills, Los Angeles, Califórnia – EUA, November, 2014 às 19h00 PM

Point Of View Wheezie Campbell

O toque de nossas mãos é sereno, leve e carinhoso. Seus dedos escorregam entre os meus, segurando-os com calma, sem pressa para soltar-me, fazendo-o, consequentemente, afastar-se de mim. Chega a ser estranho o conforto que sinto com o toque da palma de sua mão pressionada na minha e o contato de nossos olhos, deixando-os presos, analisando o rosto um do outro. Como se eu não conseguisse desviar. A sua mão livre toca meu rosto, descendo os dedos de minha bochecha em direção à minha boca, onde traça meu lábio e desce para meu queixo, erguendo-o um pouco mais, levantando o meu rosto, fazendo-me manter-me olhando-o nos olhos fixamente, sem desviar. Um suspiro escapa por entre os meus lábios e balanço a cabeça, cortando nosso contato visual, sorrindo de lado.

— Você é inacreditável. — Digo, fazendo-o concordar enfiando a mão em meu pescoço, tocando minha nuca, puxando-me para frente. — Você está gostando dessa situação, não é? Finalmente... Conseguiu me ter em suas mãos, não? — seus olhos analisam meu rosto, buscando algo em minhas palavras, observando minhas expressões.

Um sorriso aparece no canto dos seus lábios, e sua cabeça se mexe em não, enquanto desce os seus olhos por minha perna, olhando a renda de minha calcinha.

— Eu sei o que você está tentando, Zie, e não vou cair nesse jogo. — Ri, balançando sua cabeça, acariciando meu cabelo. — Pareço estar me vangloriando de algo? Afinal, essa não é a verdade dessa história. — Um arrepio percorre por meu corpo, fazendo-me segurar-me em seu braço com força, repreendendo-me por fechar os olhos com sua aproximação. — Fala, qual é o verdadeiro problema, posso saber? — seus lábios tocam minha bochecha, em seguida seus dedos se soltam dos meus para minha cintura, onde ele toca lentamente minha pele, escorregando os dedos por minhas costas. Eu gosto da sensação de sentir sua respiração em meu rosto. Seus lábios vão descendo demasiadamente por toda minha mandíbula, chegando lentamente até minha orelha, puxando o lóbulo de minha orelha para entre os seus lábios. — Diz para mim, Zie, qual é o problema?

Toco seu peitoral lentamente, segurando os meus dedos e pausando o movimento de empurrá-lo. De fato, eu não quero empurrá-lo para longe. Não hoje e não agora. Mesmo que o meu coração esteja acelerado, os meus lábios ressecados e minha respiração descompensada por conta da aproximação de nossos corpos. Eu gosto de como suas mãos tocam minha pele, fazendo-me sentir a palma quente de sua mão por todo meu corpo.

— Seja sincera comigo, achei que havíamos combinado isso. — Viro meu rosto em sua direção, batendo meu nariz contra o seu, fazendo-o sorrir. — Não gostou de ter ficado comigo? Eu te implorei, da forma que você queria. Eu corri atrás de você da forma que você queria. — Sorri, descendo os dedos para a barra de minha calcinha. — O que foi que eu fiz dessa vez?

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