markhyuck !¡ lovesick demon

terror dos infernos

- O que estamos fazendo? – Chenle disse andando rapidamente e se escondendo atrás de uma moita – Já estou me arrependendo.

- Agora não dá mais para voltar atrás – sussurrou se abaixando para que não fossem notados.

Jaemin tinha chamado Mark para ir em sua casa com a desculpa que precisava de ajuda com algo que apenas um demônio conseguiria fazer, mas como não tinha conseguido inventar nada bom o suficiente, expulsou o garoto de sua casa assim que ele chegou dizendo que não precisava mais. O intuito era não ter que procurar onde ele estava para segui-lo, assim apenas precisariam ir atrás dele direto de sua própria casa, e assim fizeram.

Assim que o carro do lee deu partida, Jaemin e Chenle entraram no uber que haviam chamado.

- Siga aquele carro ali – o chinês se pronunciou, vendo o motorista concordar – Estou me sentindo muito espião, Jerry me contrata.

- Não fazemos parte das Três Espiãs Demais, Lele – deu risada sem tirar os olhos do carro alheio – Mas bem que eu queria ter uns apetrechos – brincou fazendo o outro concordar.

Após longos minutos em silêncio, já nem ao menos reconheciam a onde estavam. Já estavam longe do centro da cidade e nem o Uber parecia estar gostando muito daquela corrida. O carro de Mark apenas seguia sem parar para um lugar desconhecido.

- Onde diabos nós estamos?

- Eu não faço a mínima.

Não sabiam a onde estavam e nem a onde iriam parar, só sabiam que a conta do Uber iria sai altíssima. Felizmente, Chenle era um burguês safado e tinha dinheiro para pagar qualquer valor.

Um tempo depois, o carro finalmente parou. Para falar a verdade, os dois estavam começando a ficar com medo, já que aquele era um local muito estranho e afastado da cidade. Olharam pela janela e viram uma casa aparentemente abandonada no meio de várias árvores, que clichê.

- O Mark está entrando, o que a gente faz? – o chinês logo perguntou virando para o rosado.

- Vamos seguir ele, precisamos ver o que ele está fazendo né – dizia logo saindo do carro.

- Por que eu estou me sentindo um daqueles personagens de filme de terror? – Chenle falava aflito enquanto andava ao lado de seu amigo a caminho da casa abandonada.

- Não sei, mas eu espero muito que se isso aqui for um filme de terror, eu seja o personagem que sobreviva.

- E eu? – indignado.

- Quando eu sair vivo daqui, poderei dizer que você lutou bravamente pela sua vida, mas que infelizmente não conseguiu. Posso dizer para o Jisung que você amava ele e que sentia falta dele também – provocou o mais novo.

- Eu não sinto falta dele, seu bocó. E outra, pode apostar que eu que vou sobreviver okay? Porém, antes de você morrer, preciso que me diga quem você gosta mais, Renjun ou Jeno – sorriu maldoso.

Quando o Na ia responder, viram que já estavam de frente para casa. A casa era feita de madeira e parecia abandonada há tanto tempo que juravam que se pisassem no primeiro degrau da escada, ela desmoronaria. Suspiraram fundo e deram as mãos, logo entrando pela porta da frente, que estava entreaberta.

Parecia um filme comum de terror. Dois adolescentes burros entram em uma casa abandonada mesmo sabendo que não devem entrar enquanto seguem um demônio. Esse é aquele momento em que os espectadores gritam para o personagem principal virar e ir embora do lugar, mas os próprios nem ao menos podem escutar.

Por dentro a casa ainda estava com a sua mobília. Claro que, tudo ainda estava com muito pó e até algumas teias de aranha, mas nada muito diferente. A única claridade que tinha ali, era da luz do dia entrando pelas janelas, mesmo sendo mais fraca por um tempo parcialmente nublado.