2° capítulo

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O dia mais feliz da minha vida foi quando completei 18 anos e entrei para a Polícia Militar, era um momento decisivo da minha vida, entre ser policial ou me tornar psicólogo que era o sonho da minha mãe, mas a farda era como se fosse um troféu para mim. Me casei e constituí uma família, tive um casal de filhos. Aquilo foi tudo que eu sempre sonhei em ter, um emprego que eu amasse, uma família abençoada, mas me faltava uma última coisa que era realizar o sonho da minha mãe de me ver formado em psicologia.

A corporação era algo que eu amava de verdade, eu gostava de servir as pessoas de bem e proteger.

Eu tinha um melhor amigo, que sempre esteve comigo, em todos os momentos, trabalhávamos juntos e para mim era como um irmão. Ele iria se casar por isso me chamou para ser seu padrinho. No dia estava tudo pronto e eu estava indo, nesse momento eu vejo um jovem sendofc espancado, não pensei duas vezes em socorrer aquele rapaz, tive que impedir que ele fosse morto, embiquei o carro pra cima deles e saquei a arma, no mesmo instante eles saíram correndo, me aproximei do jovem e falei para ele não se preocupar que eu era policial, liguei para o resgate, por conta da demora, coloquei ele no carro e eu mesmo o levei para o pronto-socorro.

Olhei a minha farda de gala, está toda suja de sangue, o que faço agora? o casamento já está preste para acontecer. Resolvi ir assim mesmo para a igreja, chegando lá expliquei o acontecido, mas, Pedro estava muito chateado, me falou que eu tinha estragado o casamento dele, por causa de estar sujo de sangue de um vagabundo, ele não aceitou que participasse naquela situação e me mandou embora na frente de todos os convidados, e ouvir isso do meu melhor amigo foi a gota d'água, pois servir e proteger as pessoas está no meu sangue, e falei para o Pedro, aquele rapaz poderia ser o meu filho ou o seu filho, porque com certeza ele tem pessoas, que o ama...

Entre a Vida e a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora