24 - Meu ômega

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Completamente fadigados, os meninos não aguentaram nem dois minutos da voz serena de Wangji lendo um livro infantil para ambos, caindo em um sono profundo ainda no início da história.

- Que maridão eu arrumei! - Wei brincou quando o outro saiu do quarto. Agindo rapidamente, o ômega correu até seu encontro e não perdeu tempo em mordiscar seus lábios, trocando um beijo intenso. - Eu me segurei tanto! Essas pestinhas tem mais energia do que eu tive a vida inteira...

Wangji não conseguiu segurar o riso diante as lembranças da infância deles que lhe veio a mente.

- Ah, o senhor está rindo de mim?! Tudo bem, tudo bem é isso que recebo depois de virar um ômega doméstico, que destino cruel! – Se virando para não deixar visível seu sorriso, Wei sente sua cintura ser puxada com força para trás. Wangji o mantinha bem colado ao próprio corpo, sem deixar sequer um centímetro entre eles, e assim, começou a maltratar a pele alheia.

Wei se sentia como manteiga derretendo diante do fogo, se segurando na parede ao sentir as pernas bambas.

- Meu lobo está muito bravo... - Wangji rosnou enquanto seus dentes se cravavam na nuca exposta. O contato de sua língua percorrendo do lóbulo até a extremidade da orelha, estava causando ondas de arrepio no corpo de Wei.

- E- ... Wei suspirava, tentando pegar fôlego o suficiente para conseguir falar uma frase por inteiro. - E o que eu fiz Lan Zhan?

O tom de inocente entrava em contradição com o quadril que rebolou sobre a parte intima do alfa, este que enchia as mãos com a bunda farta do outro, rosnando novamente em aprovação diante a provocação.

- Eu quero tanto ter minhas presas em você, meu ômega... – Disse com a voz arrastada e desejosa.

Wei sempre foi o possessivo verbal da relação, mas sentiu a lubrificação escorrer com a excitação que as palavras lhe causaram, até perceber que não foram apenas elas que causaram tal reação.

- Lan... Lan Zhan, seu cheiro... - Wei engoliu o gritinho quando teve seu corpo girado como se nada pesasse, sendo colocado sobre o ombro de Wangji.

Você retardou meu hut por tempo suficiente, meu lobo está faminto!

A voz soou em sua cabeça, e um tapa estralado foi depositado em sua bunda, só então Wei percebeu quão exposto a posição o deixava e gemeu baixinho ao se agitar ainda mais gostando da ideia.

Wangji o depositou sobre o balcão frio, e o ômega que só usava seu short de dormir, esses que nem chegavam as suas coxas, se arrepiou com o choque térmico em contraste com seu corpo quente. Ali, eles trocaram outro beijo, com as línguas se entrelaçando, as mãos viajando e apalpando, tirando toda a roupa que impedia um contato direto.

- Baixo... - Wangji ordenou em seu ouvido, e tudo que o ômega pode fazer foi choramingar se deliciando com o tom. - Não quer acordar as crianças agora certo?

- Então deixe-me ocupar minha boca. - Ele desliza do balcão, fazendo questão de roçar seus membros os alisando devagar, torturando o alfa com os olhar fixo nos olhos dourados repletos de desejo, até que por fim, estava de joelhos diante do alfa que suspirou com a visão.

- Silêncio meu alfa, temos filhotes agora! - Dando o troco pelas provocações do outro, passou a morder e lamber a parte interna de sua coxa, colocando cada uma das bolas na boca, as dedilhando, até que finalmente dedicou atenção ao membro já lubrificado de pré-gozo. Wangji se viu perdido em sua própria armadilha, lutando para não gemer alto e rosnar como seu lobo queria. Se retirando da boca de Wei, jurou que poderia ter gozado quando o outro colocou a língua para fora e deixou o membro ali por algum tempo, com o olhar ainda sem desviar do seu.

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