;;único;; (TW)

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- Você realmente acha que está pronta? Você quer que eu me mostre?

- Sim

Irene sorriu.

- Você não gostará, você terá medo de mim, Seulgi. - Ela riu se transformando diante dos olhos da mulher. - Você...

Ela se aproxima, segurando seu queixo.

- Você está presa a mim. Não poderá fugir e se tentar... Eu te mato.

- Não estou com medo.

Seulgi respondeu olhando em seus olhos.

- Eu sou um monstro, Irene e monstros vivem pra sempre.



Seulgi apertou o pescoço de Irene, beijando-a avidamente. Irene retribuiu, as grandes unhas rasgando a roupa e a pele das costas da outra mulher, fios de sangue apareceram sob os arranhões.



-



Seulgi sabia que a mulher mais velha era um problema, sabia que não era normal mas ela também não era;

Desde criança já apresentava ser diferente. Ela era maldosa e gostava do sofrimento. Ela enfiou um lápis na mão de seu colega de classe e ela gostou, ela riu e se divertiu com o desespero do outro.

Em sua adolescência ela causou mais problemas e diversas vezes teve que ser levada à especialistas.

Quando completou sua maioridade ela ateou fogo em sua casa e ficou olhando enquanto tudo acontecia. Ela riu. Ela gostou.

Ela foi embora e nunca foi pega pelo assassinato de seus pais.

Um dia, já adulta, ela encontrou uma mulher, por um tempo pensou que fosse invenção de sua mente mas tudo era real demais. Os beijos, as torturas, os tapas, as transas.

A mulher gostava do sofrimento assim como seulgi gostava, ela era o diabo em pessoa. Literalmente.

- Eu sou um monstro, Seulgi.

Irene se vangloriarizou, enquanto olhava Seulgi.

- O sangue já desceu a cabeça?

A mais nova perguntou com um chicote em mãos.

- Quer que eu te suspenda? Não aguenta ficar de cabeça pra baixo?

- Porque você não fica em meu lugar? Te mostrarei que digo a verdade. Sou pequena mas sou perigosa.

Seulgi riu, puxando os cabelos da mais velha violentamente.

- Você é minha, Irene.

Irene sorriu, se desprendendo, virando-se e ficando de pé rapidamente. Ela empurrou Seulgi pelos ombros abruptamente, que colidiu com o espelho na parede quebrando-o, sem se importar se machucaria a outra mulher.

- Você não acredita em mim não é mesmo?

Irene olhou seu reflexo no espelho quebrado, seus olhos tornaram-se vermelhos e ela sorriu.

- Usando suas dádivas sobre-humanas para se soltar e tentar me assustar. Você quem deveria ter medo aqui.

- Eu tenho, eu uso. Deveria ter se acostumado.

- Você faz isto porque não consegue aterrorizar ninguém sem usá-las. Já eu... Olhe pra mim, eu não preciso disso.

- Amedronta pessoas que fogem de borboletas. Isso é tão fácil, querida.

MONSTEROnde histórias criam vida. Descubra agora