~Capítulo 4: Povoado Country

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"O bom da imaginação criativa é que podemos conhecer lugares insondáveis"

- Lu Lena
(Não é Lumena não viu gente, nossa)

Adryelle já estava cansada da festa, enfadada por ser daquelas meninas bem certinhas que jamais beberam algo alcóolico ou se meteriam em alguma briga de extremas proporções

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Adryelle já estava cansada da festa, enfadada por ser daquelas meninas bem certinhas que jamais beberam algo alcóolico ou se meteriam em alguma briga de extremas proporções. Sem Andrey, que estava enfrentando seus próprios problemas, e sem o namorado, que estava resolvendo os problemas que ela teve com o hotel de Cancún, restavam apenas poucos amigos no navio que a pudessem divertir e não estivessem bêbados o suficiente para ficar desagradáveis. Logo resolveu ir até seu quarto e percebeu que Duda a acompanhava.

          Ambas deitaram na cama, ligaram a televisão e ficaram em silêncio esperando o sono chegar. Era tarde, deviam dormir para tudo que o dia a seguir tinha preparado as duas, mas não tinham sono o suficiente para adormecer e muito menos vontade de perder a festa. O cheiro da água salgada que saia da varanda era fatigante para as pessoas que já estavam ambientadas com o mesmo, caso fosse novato na experiência podia até ser relaxante.

— Como será que o Andrey tá? — Adryelle fez uma pergunta retórica sem esperar resposta da amiga deitada ao seu lado.

          Estava preocupada, sabia que o melhor amigo tinha ficado distante aqueles dias por causa de todas as recordações que o afugentavam. Antes que Duda pudesse dizer alguma coisa, ouviram um barulho no corredor e se sentaram na cama assustadas.

          Duda levantou e foi até a porta tentar ouvir alguma coisa, tentou ligar o interruptor do quarto, porém a lâmpada não queria acender. Olhou assustada para sua anfitriã desejando que tivesse alguma ideia do que acontecera ao lado de fora e a acalmasse. Ambas muito assustadas ficaram de pé esperando que algo pudesse acontecer, mais um barulho ecoou em seus ouvidos antes que alguém pudesse bater na porta do quarto.

— Vou olhar o que aconteceu e volto em instantes — Falou Duda com a voz trêmula e temerosa.

          Girou o trinco e se posicionou no corredor do lado de fora de seu quarto, ninguém estava ali. Caminhou pelo carpete vermelho devagar, as luzes de todo o corredor de repente apagaram e ela ficou mais assustada com a situação. Desejou estar com o celular para clarear o corredor, mas contava com a luz de emergência que saia bem fraca e iluminava bem pouco o ambiente.

          Arrepiou-se ao sentir que alguém pudesse estar no mesmo lugar que ela. Quando se virou, viu alguém usando um capuz verde e uma calça preta, não conseguia ver o rosto devido a pouca iluminação e não conhecia a pessoa simplesmente pelas vestes ou jeito que caminhava até si. Pensou que podia ser alguém que apenas passava no corredor, mesmo assim ainda sentia medo e os pelos dos braços e pernas arrepiados deixaram isso claro.

— Quem é você? — perguntou com a voz vacilante.

          Olhou para a mão daquele ser desejando que Adryelle aparecesse e ajudasse com aquilo, estava bem próxima e era a única pessoa que podia tirá-la da enrascada. Percebeu uma faca na mão da figura desconhecida e enquanto a faca se aproximava de si ela se afastava o máximo que conseguia.

A Festa de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora