Em um reino fantástico e distante, onde animais falam e todos são simpáticos e felizes, uma pessoa com péssimas intenções decide tirar a paz de Solros.
Com o caos se instalando e decisões difíceis precisando ser irremediavelmente tomadas, a princesa...
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8.
Já havia se passado cerca de uma hora, desde o sumiço da princesa. Os viajantes estavam sentados abaixo de uma árvore do jardim, o sol começava a se pôr e nosso querido guardião já planejava preparar o acampamento, quando um barulho na parte mais afastada do jardim o fez se levantar.
Ao se aproximar do som para confirmar a segurança de seus companheiros, que nem se quer perceberam o ruído, Diego avistou uma imensa concentração de borboletas gigantes. As asas das mesmas eram num tom de azul metálico que brilhavam quando os seres se mexiam. Mais uma vez, como boa amiga que sou, para os curiosos de plantão, no nosso mundo esses seres incrivelmente lindos são conhecidos pelo nome de Polyommatinae.
O que realmente surpreendeu e até mesmo assustou Beowulf, foi à figura graciosa e angelical que surgiu em meio as borboletas, conversando com uma delas, lá estava Vossa Alteza Real.
— Aura? – chamou ele piscando os olhos por puro alívio.
— Oh, Graças ao Pai! – Aurora olhou para ele sorrindo. – Que bom que está aqui Diego! Precisamos voltar para Solros imediatamente.
— Aura, onde esteve? O... O coreto, ele... Ele sumiu! – o rapaz foi até ela analisando cada traço de sua fisionomia, ele parecia preocupado, o que surpreendeu nossa princesa profundamente.
— Se acalme eu estou bem! – ela sorria como nunca antes – Quer dizer, melhor que isso! – foi neste ponto que o brilho na fisionomia da princesa foi notado por Diego.
— Você esteve como Ele? – a fisionomia do rapaz relaxou imediatamente.
— Estive – respondeu a herdeira de coração quentinho. – Mas conversaremos sobre isso mais tarde, antes preciso chamar os outros, a Crystal vai nos conduzir até o castelo. – a loira então apresentou a borboleta com quem estava a pouco conversando.
— Você deve ser o Diego Beowulf – Crystal dirigiu-se ao rapaz, surpreendendo os jovens.
— Sou sim! Como sabe?
— Acha mesmo que o próprio guardião da montanha não seria conhecido por nós? – indagou ela com um sorriso travesso.
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