Onde Brian May é um astronauta e tem que deixar a Terra e seu marido Roger Taylor pra explorar um novo buraco negro encontrado em um outro quadrante do universo
A voz da comandante soou por toda nave. Ela estava mais silenciosa que o comum, Brian estava sentado no quarto, suas mãos unidas em preocupação, ele suspirava alto enquanto pensava em tudo que estava acontecendo. Seu peito doía com algo estranho, um sentimento que ele já havia experimentado antes mas no momento não era hora de se importar com isso.
- Brimi? - Uma voz surgiu em sua porta - Estamos quase chegando.
- Você não devia estar descansando?
- Ah, acho que não é hora de descansar, é o maior momento de uma jornalista e foi só uma concussão, já estou bem melhor.
Brian sorriu e se levantou pra abraçá-la, ela se sentiu tão confortável que poderia viver pra sempre ali. Ele sem querer passou a mão sobre o machucado coberto com a gase e ela o apertou mais, murmurou uma desculpa e a soltou indo até a ponte.
- Como estamos? - Os dois chegaram no local, Lily teve sua cintura rodeada por Carol, um breve sorriso saiu do lábio das duas.
- Chegamos. Ai está sua descoberta, Doutor May.
Todos contemplavam aquele enorme buraco girando e girando. Lily tirou algumas fotos enquanto Freddie desenhava no computador uma versão digital dele.
- Ele está muito instável. - Disse alertando todos.
- Sim, os polos da minha bússola estão enlouquecidos, isso pode fazer a gente errar o caminho de casa. - Giu disse preocupada.
Brian pensava analisando aquele monstro a sua frente, aquilo podia significar uma coisa boa e muito ruim. Poderia ser uma ponte de Einstein-Rosen ou apenas um devorador de corpos.
- Giu você pode conferir pra mim a radiação? - Brian pediu.
- Claro, so um instante. Uau, está incrivelmente estável...
- Impossível.
A nave toda entrou em alerta, as luzes ficaram vermelhas e eles sentaram colocando seus cintos.
- Atenção central - Carolyn falou. - Space X com problemas. Estamos em alerta, na escuta?
Na Terra...
Roger acordou com um pouco de dor de cabeça, as lembranças da noite passada invadindo sua mente e a culpa por ter tratado John mal começou a subir por seu peito.
- Droga...
Roger levantou preguiçoso, seu pescoço arrepiava ao lembrar do toque que recebera ali. Não podia acreditar qur realmente estava tendo sentimentos por John ou podia ser só a culpa mesmo.
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Esperava que John aparecesse, não sabia muito bem o que falar mas queria que ele fosse. Roger colocou na tigela um pouco de iorgute de morango e jogou um pouco de cereal, deu algumas colheradas e ouviu a campainha tocar.
Caminhou ajeitando seus fios loiros e abriu a porta.
- John?
- Não era mais pra vir? - Ele comentou indiferente pegando o celular pra checar se tinha alguma mensagem.
- Não, é que você disse que tava ocupado. - Colocou sua mão dentro da camisa azul.
John encarou aquele movimento. - Sim, estava ocupado tentando não falar com você.
- Entra. - Roger pediu com um sorriso.
- Olha se for pra você me expulsar de novo, eu fico aqui mesmo.
Roger puxou o ruivo pelo colarinho da camisa, fechou a porta com o corpo dele e o manteve lá.
- Roger, o que tá acontecendo? - John encarva as orbes azuis.
Não obteve resposta, assistiu o rosto do loiro se aproximar, os olhos dele fixos em seus lábios que desviaram momentaneamente pros esverdiados e se fecharam com o toque doce. Roger tinha a boca com gosto de morango, o gosto perfeito pra ele mas não entendia o que estava acontecendo.
- Não... - Empurrou o mais velho. - O que você tá fazendo?
- Não me peça explicação porque eu não sei o que dizer. Eu sinto muito pelo que eu disse ontem, me arrependo por ter te machucado.
- Mas e o Brian?
- Não me faça perguntas difíceis, eu o amo, mas no momento quero aproveitar você.
John agarrou Roger pela cintura, as pernas dele envolvendo a sua. Deitou no sofá o colocando por cima, o rosto levemente corado entre os fios loiros. Seus lábios começaram a passear pela pele branquinha, deixando algumas marcas vermelhas entre um selo estalado. John suspirava totalmente entregue, sentia Taylor se mexer levemente em cima de seu amigo, disparando uma eletricidade por todo seu corpo.
- Roggie... - Pediu manhoso, apertando mais ainda a cintura do loiro. - Por favor?
Meddows soltou uma risada gostosa, retirou seu cinto passando pelo pulso de John e o puxou pra trás prendendo nas escrivaninha colada ao sofá.
- Roger... - Pressionou sua pélvis na dele arrancando um gemido de ambos.
- Eu posso, Deaky?
- Você deve...
O mais velho escorregou ficando com o rosto rés a zíper do jeans. Abriu com certa pressa, e abaixou o a cueca caindo de boca na carne pulsante a sua frente. Começou com movimentos lentos, os dedos de Deaky se entrelaçaram um no outro, os gemidos ocupando toda a sala, Taylor estava se deliciando com o gosto dele chegando bem fundo na sua garganta.
- Ah Roggie! Roger, Roger, Rog-
Roger levantou tirando sua calça e indo atrás de uma camisinha no quarto pra colocar no John. Colocou uma perna de cada lado e sentou com cuidado, abriu a boca gemendo arrastado sentindo ser preenchido por completo. Soltou as mãos do ruivo, elas correram diretamente pelas costas dele até pararem em sua bunda dando um apertão. Voltaram a se beijar, Roger se movimentou pela extensão, domado pelo tesão que aquele homem o proporcionava.
Na nave...
- Central, na escuta?? - Giu tentava fazer contato.
- Royale na escuta? Space X está com sérios problemas, acho que estamos sendo sugados pelo Buraco Negro. - Carolyn alertou.
Ambas ficaram sem respostas, apenas um chiado infinito em seus rádios. Brian olhou os amigos, segurou seu cordão e começou a rezar. Ele so queria estar nos braços de Roger nesse momento.
