Capítulo 71

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Rebeca pegou o celular e ligou para Miguel onde em prantos explicou o que aconteceu. Estava preocupada com o que poderia acontecer se elas as duas discutirem e o grito da Dul não saia da cabeça dela.

Miguel estava no local onde trabalha Ucker em uma sala mais ao lado e logo que terminou a chamada com a esposa entrou sem bater o que assustou Christopher e um colega que estava lá com ele

—Ucker— disse assim que entrou

—Oii pai o que se passa?—disse estranhando a cara do pai

Miguel contou o que Rebeca tinha dito e nesta hora Ucker já não ouvia mais nada só sentia a necessidade de ir ajudá-la

—O que você acha que ela fez pai?— perguntou já no carro com medo, iam primeiro ao local onde Dulce estava e só depois à Polícia

—Não sei filho mas neste momento elas devem estar lá a discutir— disse mesmo não acreditando

—Se é assim qual o motivo do grito?— perguntou mas Miguel não respondeu

Chegaram ao local onde Rebeca disse que Dulce estava mas não havia ninguém, foram ao apartamento mas ela também não estava lá. Christopher estava desesperado ligava a toda a hora para Dulce e até mesmo para Vitória mas nenhuma atendia. Decidiram ir à polícia onde Rebeca já estava depois de ter avisado Mónica que estava nesta altura já estava com ela.

Em um lugar longe Dulce acorda sentindo se tonta e enjoada e olha ao redor não conhecendo o lugar. Ela estava em cima de um colchão numa espécie de quarto que só tinha uma janela com madeira do lado de fora mas que deixava entrar um pouco de luz.

—A bela adormecida acordou—ela ouviu a voz e reconheceu logo

—Vitória onde é que eu estou?— perguntou assustada

—Em um lugar onde não pode afastar mais ninguém da minha família de mim—disse com raiva ao lembrar do sobrinho

—Eu não afastei ninguém foi você que fez isso sozinha—disse baixo

—Se você não tivesse seduzido o Ucker nada disto tinha acontecido—ela tinha ódio no olhar e Dulce estava cada vez mais assustada—mas bom—levantou da cadeira onde estava sentada—tem aqui isto—deu um copo com sumo e um pedaço de pão—não coma já porque eu só volto aqui amanhã à noite e tem que durar até lá.. E ali—apontou uma porta pequena— tem o banheiro só está um pouco sujo—deu de ombros sorrindo

—Me tira daqui por favor— pediu e ela negou—Vitória não me pode prender aqui

—Posso sim—sorriu—posso e vou.. Ninguém vai encontrar este lugar. Tem uma boa estadia querida— piscou o olho e saiu.

Dulce se levantou e tentou abrir a porta mas nada adiantou logo ouviu um carro e ela estava sozinha naquele lugar sem ter o que fazer. Sentou no colchão a chorar e sentiu a bebé mexer, tocou na barriga com mais medo pela sua menina do que por ela e sussurrou

—O papá vai encontrar este lugar— passava a mão carinhosamente pela barriga—vai correr tudo bem. Ele vai salvar nós duas, ele nunca ia desistir minha princesa—as lágrimas caiam e ela tremia de frio e medo

Enquanto isso Miguel, Ucker  e Rebeca estavam na delegacia

—Escutem bem—Miguel disse com raiva—a minha nora desapareceu provavelmente por culpa de uma mulher que eu já tinha feito queixa aqui e vocês não fizeram nada. Ou fazem alguma coisa ou eu acabo com isto—disse ao delegado e saiu, era conhecido de Miguel e sabia bem que ele tinha puder para fazer isso então não esperou as 48 horas e colocou logo uma equipa atrás da Dulce.

Todos foram para casa de Eliza onde já estava Mónica e tinha contado todo o ocorrido. Todos estavam chocados e não acreditavam que tivesse sido Vitória que estava ao lado a fazer se de vítima.

—Eu vou acabar com você —Ucker disse assim que entrou apontando o dedo a Vitória mas foi impedido pelo delegado e o pai de ir até ela—Me solta.. Você é um monstro—ele gritava e ninguém sabia o que fazer para acalmá-lo então Miguel tirou-o dali

—Mas o que é isto?— Angel perguntou ao ver dois polícias e Ucker sair arrastado pelo pai.

O delegado explicou a situação e interrogou todos principalmente Vitória mas infelizmente não tinham provas para prendê-la. Foram para casa do Ucker onde reviraram tudo e também a rua e não encontraram nada. Colocaram a polícia lá com os computadores a monitorar os computadores sem descartar a possibilidade de ser um sequestro normal com um possível pedido de resgate. Ucker estava em desespero, logo os amigos chegaram e embora não ajudassem nada também foram interrogados. Estavam todos abatidos já era de noite e o delegado deixou um polícia na casa deles e as buscas pelas ruas continuavam.

—Eu vou procurar não consigo ficar aqui parado mais tempo—Ucker disse pegando a chave do carro

—Mano senta aí não vai poder fazer nada—Poncho disse com dó do amigo

—Aqui sentado também não—disse óbvio

—Ok vamos alguns procurar e outros ficam aqui—Christian deu a ideia e todos concordaram.

Ucker, Poncho, Miguel e Christian foram procurar mas de madrugada chegaram sem nenhuma novidade. O desespero era grande principalmente para Dulce que dentro daquele quarto tremia de frio e medo completamente no escuro sem saber o que fazer.

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E agora o que será que vai acontecer?
Amaha há mais!

Desejo Proibido (Finalizada)  em revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora