2. O Problema

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Depois de uma longa noite a beber até cair (literalmente) e a servir de vela, levaram-me para casa e meteram-me na cama.

...

Acordo de manhã com uma dor de cabeça horrível e decido ir à cozinha buscar um comprimido para a dor de cabeça.  Ainda bem que hoje é sábado, não ia conseguir suportar esta ressaca no trabalho. 

Ao chegar à cozinha vejo que a Dona Maria, uma das empregadas que eu costumo contratar já está a fazer as limpezas, ela é a empregada em quem mais confio, portanto, eu dei-lhe a chave de minha casa, pode entrar quando quiser. Depois da minha tia morrer, ela é o mais perto que eu tenho de uma "mãe". Mesmo só estando com ela durante o fim de semana, eu sinto que posso contar com ela para tudo. Eu e ela conversamos imenso enquanto estamos as duas a limpar a casa.

- Bom dia Dona Maria.

Dona Maria - Bom dia Madison! - ela diz ao sorrir na minha direção e deixa logo de o ter quando se lembra de alguma coisa - A Helen passou aqui agora de manhã e disse para tu ires à empresa urgentemente.

- O que é que aconteceu? - pergunto - Tinha mesmo de ser hoje? - eu estou cheia de dores de cabeça, e o comprimido só vai fazer efeito daqui a 30 minutos ou até 1 hora.

Dona Maria - Eu não sei, ela não disse, só disse para ir rápido assim que acordasse. - ela declarou.

- Obrigada Dona Maria... - digo e vou para cima vestir-me.

Visto uns calções, umas sapatilhas e um top, não preciso de me vestir a rigor para ir à minha empresa ao sábado. A empresa nunca está aberta ao sábado ou ao domingo. Portanto as únicas pessoas que podem entrar são as que têm a chave.  A únicas pessoas que têm a chave são a Helen, o Jay, o segurança chefe, a recepcionista e eu claro. 

Depois de me vestir desço, despeço-me da Dona Maria, entro no carro e saio de casa em direção à empresa.

Ao chegar, estaciono o carro no estacionamento vazio apenas com o carro da Helen e um audi lá.

Entro e subo para o meu andar. Vou para o meu escritório e antes de chegar ouço 2 vozes. Percebo que uma é da Helen e outra eu não reconheço. Entro e deparo-me com um homem mais velho a falar com a Helen.

Helen - Madison! - ela diz, vindo na minha diração ao perceber a minha presença. - Este é o Dr. Cacilhas, veio de Espanha e precisa da tua ajuda. 

- Olá, Madison Moon, prazer – aperto a mão do senhor para o cumprimentar e ele retribui – peço desculpa apresentar-me assim, mas não estava a contar de...

Dr. Cacilhas – Ah, não se preocupe! Eu entendo perfeitamente. – ele interrompe-me com um sorriso amigável.

Helen – Então... - ela continua – o Dr. Cacilhas está aqui pessoalmente porque houve um problema no seu edifício.

- O edifício foi construído pela nossa empresa?

Dr. Cacilhas – Não, não, foi uma outra empresa de construção. – ele afirma – Mas essa empresa fez os cálculos mal e os designs deles estão feios. Eu deixei a minha esposa a tratar desses assuntos, mas quando vi como estava a ficar eu não gostei. Portanto fiquei desesperado. Eu quero a minha mansão perfeita e sem erros nos cálculos.

- Eu entendo perfeitamente! Mas... - digo, afinal com os cálculos mal é muito difícil retomar a construção perfeita de um edifício – vai ser muito difícil. – concluo.

Dr. Cacilhas – Mas eu estou disposto a pagar uma grande quantia para me resolverem os problemas dos cálculos, da construção e do design!

- E consegue dar-me uma estimativa? – pergunto.

Regresso às OrigensWhere stories live. Discover now