Capítulo 09

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Sina Deinert Point Of View

Depois de muito pensar, percebi que estava sendo precipitada demais, achei melhor sair do quarto, caminhei pelo castelo admirando cada detalhe, cada quadro na parede, percebi que o castelo era cheio de caixas de som escondidas e tocava alguma música clássica, de piano com violino, uma perfeita combinação.

 Entrei em um espaço amplo e meio oval, o lugar tinha um teto alto e um lindo lustre no centro, na lateral tinha grandes janelas de vidro que dava a visão do lado de fora e da grande piscina, ao fundo depois de um longo caminho de pedras, cercado de pequenas árvores, uma linda casa de vidros.

Acho que é aqui que fazem bailes e eventos.

 Entre as grandes janelas de vidro, uma porta se camuflava junto a elas, puxei a porta e a mesma não abriu, olhei em volta e tentei novamente, e tive o mesmo resultado.

Bufei irritada e empurrei as portas fazendo abri-las, sorri e caminhei até a enorme piscina, a piscina estava cheia e limpa, tinha apenas algumas folhas sobre a água.

 Me abaixei e toquei na água gelada e joguei para cima, sentindo algumas gotas pingar em meu rosto.

 — Hey!

 Olhei por cima do ombro e me deparei com um homem gordinho e bigode grosso e cabelo grisalhos. Ele estava com uma peneira para fazer a limpeza da piscina. Pelo seu uniforme, concluí que ele era um funcionário do castelo.

 — O que faz aqui? – Ele levantou seu boné azul.

 — Eu sempre escuto essa pergunta. – Falei para mim mesma e revirei os olhos e me levantei. – Não te interessa! – Coloquei as mãos na cintura e olhei o homem com um olhar superior. – Algum problema?

 — Você não pode ficar aqui. – Ele falou um pouco baixo.

 Percebi que o meu dom de intimidar as pessoas ainda era eficaz, sorri sozinha e satisfeita.

 – E você vai me impedir? – Falei fingindo uma falsa surpresa.

 O homem negou com a cabeça e coçou o queixo, ele estava desconfortável era notável, seus olhos não ficava fixo em mim.

 Dei passos lentos até o homem e peguei a peneira de pegar folhas que estava na sua mão direita, passei o objeto para minha outra mão. O homem parecia preocupado com isso.

 — Por favor jovem, me devolva isso!.– Ele esticou a mão para retirar o objetivo de mim.

 — Não! – Dei um passo para trás, e caminhei até a beirada da piscina, mergulhei a rede dentro d’água

 — Garota, me devolva! – O homem segurou no cabo de ferro da peneira, me fazendo olhá-lo como se pudesse matar alguém, ele tirou lentamente as mãos do objeto. – Você... Não pode fazer isso.

 — OK. – Empurrei a peneira para dentro da piscina e observei a mesma afundar.

 — Por que fez isso? – Ele perguntou irritado.

 — Porque eu quis. – Dei ombros. – Vai pegar.

 — Como vou fazer isso?

 — Mergulha. – Coloquei as mãos no bolso e dei a volta na piscina e encarei o caminho feito de pedras que levava até a grande casa de vidros, ou seja, a estufa floral.

 Escutei o homem resmungar e sair dali, sorri maldosa.

Andei pelo caminho que levava a casa, e de longe já era possível sentir o cheiro de flores, meus olhos passearam por todos os lados antes de entrar na estufa.

「 𝖣𝖾𝗌𝗍𝗂𝗇𝖺𝗍𝗂𝗈𝗇 𝖳𝗋𝖺𝗂𝗍𝗌 」- 𝖲𝗂𝗒𝗈𝗈𝗇 Onde histórias criam vida. Descubra agora