Capítulo 24 - final.

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Notas: hello, meus amores.

Primeiramente, feliz 2021! Que esse ano seja luz pra todos nós. Vocês já sabem que o ano vai ser bom quando a autora finalmente aparece aqui com o final da ficzinha, né? É um aviso. 

Segundamente, eu demorei tanto pra atualizar, que recomendo a vocês que leiam a fanfic inteira de novo pra lembrar o que tava acontecendo. KKKK Não foi por mal, gente, eu JURO. O final do ano passado foi ruim pra mim de tantas formas que não tive nem cabeça pra fazer o que eu queria mesmo fazer, mas tá aqui. Aproveitem o último capítulo de Chosen.

Manhattan, New York

Normani chegou em sua casa acompanhada de Dinah quando a noite já estava caindo. Passaram toda a tarde aproveitando a companhia uma da outra na produtora, onde não seriam julgadas por ninguém.

— Eu preciso avisar Ally que vou ficar aqui com você. – Dinah murmurou enquanto Normani a puxava pela mão em direção a sua sala de música. A casa estava silenciosa, o que indicava que Mercedes provavelmente já tivesse se recolhido.

— Você vai avisar, mas primeiro venha aqui. – A produtora beijou sua mão e quando passaram pela grossa porta de madeira, a trancou com a chave. – Se lembra da noite em que toquei para você e você cantou só para mim? Aqui nessa sala. – Dinah sorriu e envolveu seus braços ao redor do pescoço da mulher que amava.

— Foi aqui que a gente se beijou pela primeira vez.

— Que você me beijou. – Normani corrigiu, fazendo a menina revirar os grandes olhos castanhos.

— Eu não beijei sozinha, Normani. Não faz a sonsa. – A produtora riu e passou o braço ao redor de sua cintura, a trazendo para mais perto enquanto encostava o próprio corpo no piano.

— Desde aquela noite não teve um dia em que você não viesse à minha cabeça, Dinah. E mais um milhão de coisas que eu desejei fazer com você bem aqui. – A loira arqueou a sobrancelha, sentindo seu pescoço esquentar com um calor repentino.

— Bem aqui? – Perguntou, dando uma olhada ao redor da grande e confortável sala. Além do piano, havia um sofá espaçoso, uma mesa de centro e algumas cadeiras espalhadas. Em um dos cantos um suporte com um violão e duas guitarras. – Do que exatamente estamos falando? – A loira provocou, deslizando seus dedos pela nuca da produtora para brincar com os fios de cabelo que cresciam ali. Suas unhas compridas arranhando sua pele suavemente.

— Eu quero tocar para você de novo. – Normani sussurrou, se inclinando para depositar um longo e intenso beijo em seu colo, pouco acima de seu decote. Depois deslizou os lábios por sua pele até alcançar a lateral do pescoço, onde beijou de novo com a mesma vontade. – Depois quero tocar você. Inteira. Em lugares que eu nunca alcancei antes. – Quando aquelas palavras saíram de sua boca, Dinah sentiu todo o seu corpo se arrepiar.

— Você está falando...

— Sim. Nós não tivemos muito tempo para realizar todas as nossas fantasias, não é? – Como se pudesse voltar há quase cinco meses atrás, na noite em que mudou suas vidas por todo esse tempo, Dinah sentiu exatamente o mesmo frio na barriga que sentira enquanto preparava aquela "surpresa" para Normani, antes do pesadelo todo acontecer.

— Você não se esqueceu disso? – A menina riu um pouco sem jeito, um misto de vergonha e curiosidade correndo por suas veias. Ainda queria experimentar aquilo, ainda queria se entregar totalmente a tudo o que Normani pudesse lhe proporcionar, só fora pega de surpresa.

— Você não quer mais? – A produtora interrompeu os beijos que dava em seu pescoço para olhar em seus olhos. Ela não parecia chateada com a ideia de Dinah recusar seu desejo, parecia até um pouco divertida. A loira soltou um suspiro e fez que não com a cabeça.

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