Capítulo 2

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Notas: bom dia, babies. Voltei no dia combinado, e aí, gostaram da ficzinha? Espero que sim. Não esqueçam de comentar e dizer o que estão achando pra bater a meta, sexta-feira eu volto com mais. <3

Nova York, Manhattan

Normani voltou para o estúdio e encarou a menina dentro da sala acústica, que a olhava de volta, esperando que tomasse alguma atitude. Apertou o botão de comunicação e segurou por um tempo, em uma última deliberação.

— Dinah, eu vou te liberar, mas eu quero conversar com você. Me promete que não vai sair correndo?

— Eu posso sair daqui? – Dinah começou a enxugar as lágrimas com os polegares, ainda um pouco desconfiada.

— Pode, é claro. Não posso te prender num estúdio, seria cárcere privado, mas eu realmente quero conversar com você. Me promete que não vai sair correndo?

— A polícia está lá fora, né?

— Não. Eu os mandei embora.

Dinah assentiu, sem entender o que estava acontecendo. Viu quando a mulher foi até a porta e abriu dando-lhe passagem. Saiu desconfiada e parou com uma certa distância para manter sua segurança.

— Meu nome é Normani, como já sabe. Esse é o Blair, meu assistente aqui na gravadora – apontou para o negro ao seu lado. – Eu estou no meio de uma reunião agora, quase no final, mas eu volto em poucos minutos. Você vai me esperar?

— Eu não tenho o dinheiro mais, mas eu prometo que vou arrumar e te devolvo. Eram trezentos e cinquenta...

— Eu não quero o dinheiro – Normani a interrompeu. – Eu quero conversar com você. Vai me esperar?

— Espero – concordou Dinah. – Obrigada por não me entregar para a polícia.

Normani assentiu com a cabeça e encarou Blair por alguns segundos antes de voltar a olhar para a garota a sua frente.

— Blair vai arrumar uma água ou um suco para poder se acalmar, lave o rosto. Volto em meia hora, no máximo.

Dinah concordou com um aceno de cabeça e viu Normani sorrir em sua direção antes de sair do estúdio. Olhou para o rapaz que ainda estava ao seu lado e que indicava a porta para saírem também. Seguiu-o pelo corredor até uma escada para o segundo piso. Blair indicou o banheiro para ela e agradeceu antes de entrar e poder, enfim, respirar aliviada.

Se sentou na privada e passou as mãos no cabelo, tentando controlar a tremedeira. Olhou ao redor para conhecer o espaço: as paredes em um cinza claro com um piso bege, no canto, uma pia de mármore de parede a parede com vasos de flores e uma pequena pilha de toalhas. Se levantou e seguiu até ela, se encarando no espelho à sua frente. Os olhos estavam vermelhos, e, depois de prender o cabelo, abriu a torneira e se abaixou sobre a cuba de vidro para jogar água no rosto.

Do lado de fora, Blair ainda a esperava. Indicou uma sala com um sofá e se sentou para esperar por Normani. Com toda a certeza ela iria querer que falasse sobre Siope e onde poderia encontra-lo. Estava decidida a entregar o endereço do, até então, namorado. Não iria segurar aquela bronca sozinha.

Passado dez minutos, uma mulher entrou com uma bandeja para ela. Enxergou água, suco e alguns pequenos sanduíches. Agradeceu com um sorriso tímido para a mulher que saiu em seguida, e pegou primeiro a água. Tomou metade da garrafa antes de dedicar atenção aos sanduíches. Tomou um gole do suco, constatando a fome que estava sentindo. Desde que havia saído de casa, horas antes, não havia comido nada e o estômago reclamava a falta de alimento. Estava no terceiro e último sanduíche quando a porta foi aberta e Normani apareceu, acompanhada de Blair.

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