Boa leitura ❤️
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Saí de casa com uma vontade tirada do fundo do cu e lá estavam, dois caras de terno encostados em um carro perto, ambos muito bonitos e bem mais velhos, assim que me viram se desencostaram do carro e me analisaram.
- Você é Sina Maria Deinert? - Um perguntou.
- Não. - Falei. - Sou a vó dela. - Ironizei.
- Entre no carro. - O outro falou.
- Mas primeiro, vou nos apresentar: sou Ian e esse é Dwayne, seremos seus seguranças até você ir para...hm...Texas, não é?
- Vamos logo, não quero me atrasar para a escola. - Cortei aquela apresentação clichê. Eu precisava chegar e pegar o celular de Gaby para telefonar para Urrea ou para alguém que tivesse notícias dele, eu não havia dormido a noite inteira preocupada, meu pai havia o machucado muito e eu ainda não me contentava com o fato de ele não ter revidado. Pensei tanto nisso que quando dei-me por si, eu já estava chorando. Eu queria entrar naquela escola e ver
Urrea por aqueles corredores, falando em meu ouvido suas típicas coisas impróprias ou querendo me agarrar justo em locais que haviam câmeras, ele podia ser tudo, gangster, mau-caráter, criminoso, mas era ele quem eu amava.- Chegamos. - Dwayne disse. - Estaremos aqui na hora que você sair.
- Seu pai pediu para avisar que tem dois alunos cuidando seus passos pela escola à mando dele, então não tente dar uma de espertinha. - Ian completou.
- Isso tudo é exagero. - Protestei.
- Não sabemos de nada, só estamos fazendo nosso trabalho. - Fiquei quieta e entrei na escola, tenho certeza que minha aparência não era das melhores.
- SINA? O QUE ACONTECEU? OLHA PRA VOCÊ. TE LIGUEI PARA SABER COMO FOI O JANTAR E SEU PAI ATENDEU, DISSE QUE TINHA CONFISCADO SEU CELULAR... - Desabei, a abracei fortemente e comecei à chorar loucamente, algumas pessoas passavam e estranhavam a cena, a própria Gaby não estava entendendo nada. - O QUE...
- Meu pai...Meu pai, Gaby. - Eu não conseguia falar. - Ele descobriu tudo, Jenna contou tudo, ele foi até o restaurante e..- Respirei fundo tentando conter as lágrimas. - Viu a gente e fez o caralho á quatro, ele bateu em Urrea, ele deixou Urrea inconsciente, meu namorado está no hospital e eu não tenho notícias dele, não tenho. Não sei o que fazer, Gaby. Preciso da sua ajuda.
- Vou ligar para Bailey, espere.
- Não aqui. - Falei e conteu o resto da história, contei que eu iria para o Texas e ela começou á chorar junto comigo, tudo no meio do corredor da escola, contei também dos seguranças e dos tais dois alunos que estavam de olho em mim, eu estava presa.
- Não acredito que seu pai foi capaz de tudo isso para afastar você de Urrea... - Ela concluiu. - Eu não quero perder você, não quero perder minha melhor amiga. - Chorei mais ainda.
- Nós nunca vamos nos separar. - Prometi. - Nós podemos arrumar um emprego e morar juntas, nós sempre sonhamos com isso.
- Mas não no Texas. - Ela disse.
- Eu sei... - Eu não tinha mais o que falar.
- Eu sei que nada vai nos separar. - Ela riu tentando me tranquilizar. - Nem uma merda de outro estado.
- Preciso saber do Urrea. - Insisti.
- Ok, sobe para a sala, eu vou ao banheiro e voltarei com notícias. - Assenti e fiz o que ela pediu correndo. Cheguei na sala e vi Jenna sentada, conversando com suas amigas serenamente, me enchi de raiva por saber que ela era o motivo de tudo isso e quando vi, eu estava indo em sua direção.
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ᴘᴏssᴇssɪᴠᴇ |•ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ
أدب الهواة[CONCLUÍDA] "Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Noah Urrea E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, iss...