Capitulo 33

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Nos sentamos na sala e Beth continua chorando encolhida, Oliver tem uma cara de desespero como se não soubesse o que fazer

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Nos sentamos na sala e Beth continua chorando encolhida, Oliver tem uma cara de desespero como se não soubesse o que fazer

-Mery - ela me olhou finalmente - Serve água pra Beth por favor
-Claro desculpe - ela olhou Oliver como se perguntasse se tudo está bem
-Pode ir Mery - sorriu fraco
-Beth procure se acalmar por favor - ela concordou limpando as lagrimas - Você já conhece o Oliver
-O conheci a quatro anos - fungou - Ele me ajudou ter uma refeição decente depois de semanas, me ajudou na reabilitação já que ele deixou explicado que toda ajuda era pra mim então eles me internaram e imediatamente usaram uma parcela da doação pra pagar meu tratamento
-Você não me reconheceu?
-Eu tive medo por isso disse que você se parecia com meu filho - abaixou a cabeça - Impossível não reconhecer você que é tão parecido com ele
-Então você pediu desculpas por saber quem eu era?
-Sim, eu sempre ficava por perto pra te ver naquele restaurante até descobrir que ele é seu - pareceu inquieta pela presença da Mery - Então eu te vi aquele dia e criei coragem para pedir ajuda, eu sabia que você jamais negaria comida pelo seu histórico na infância
-Sim, não acho justo negar comida - ela concordou - Se lembra o que eu te disse quando questionei sobre o que queria?
-Sim, você me disse que se aceitasse a comida você daria - sorriu fraco - Mas não daria dinheiro pra mim usar drogas
-Você não disse isso? - Gary pareceu espantado enquanto Oliver dei de ombros fazendo Beth rir
-Mas ele está certo em se negar pagar drogas para moradores de rua - nos olhou - Muita das vezes usamos o dinheiro ganhado pra isso ao vez de comprar comida entende
-Licença - Mery voltou com uma bandeja - Preferi trazer chá de camomila também para acalmar os nervos
-Obrigado Mery - Oli foi o primeiro aceitar e entendi seu nervoso - Senhora - Beth olhou pra ele - Poderia me dizer porque reagiu daquela forma ao ver minha esposa - seus olhos arregalaram
-Esposa? Vocês são casados?
-Algum problema com isso?
-Jamais, problema nenhuma mas o mundo é pequeno - franzi o cenho - Vocês deveriam se conhecer desde pequenos
-Como?
-Quando deixei você naquele orfanato tinhamos um destino querido - ele arqueou a sobrancelha - Queria tirar você da mira daquele homem pois ele planejava nos levar pro Texas pois ele estava sendo caçado por causa de estelionato, roubos e forjar documentos falsos - tomou um pouco de chá - Então no seu aniversário ele fez aquilo e foi o estopim pra mim tomar uma decisão, já tinha tentado procurar seus avós mas eles não quiseram nós ajudar, se recusaram porque o desgraçado já tinha dado o golpe neles, errei por amar demais aquele homem - fungou abaixando a cabeça - Eu era uma menina sonhadora com planos pro futuro, quando conheci ele era um rapaz bom ou mostrava ser um rapaz bom né - riu fraco - Então nos começamos namorar e ele insistiu que queria casar comigo, meus pais sempre frizou minha idade por ser mais nova e então ele disse que daria um jeito e que iriamos ficar juntos, me prometeu o mundo e iludida acreditei em tudo
-Você pode ir no seu tempo - Oliver falou ao ver ela chorar demais
-Não temos pressa Elisabeth - apertei sua mão dando força
-Então ele fez umas documentações e fez meus pais assinarem dizendo que era a autorização deles para nosso casamento, mas na verdade era um documento deles passando todos os bens pro meu nome, me dando a emancipação, a empresa, casa, carro até mesmo as jóias dos meus pais - pausou - Então tudo virou um inferno, ele jogou isso na cara dos meus pais, me tirou da casa dizendo que ele poderiam ficar com tudo mas ele que iria administrar de longe - nos olhou - Meses depois ele simplesmente me fez assinar um papel vendendo a empresa e nunca vi a cor do dinheiro, então eu descobri que estava grávida do Khan - Oliver apertou minha mão - Ele ficou feliz e dizia que queria uma menina, voltou me tratar como uma princesa até descobrirmos que era um menino, ele me agrediu e quase perdi o bebê fiquei os últimos três meses de gravidez internada pois ele disse que tinha sofrido uma tentativa de estupro por um vizinho, até provas ele conseguiu levando o homem a ser preso
-Desgraçado - ouvi os resmungos
-Quando meu bebê nasceu eu só pude o segurar no hospital pois quando chegamos em casa ele simples me trancou num quarto e outra pessoa cuidava de você - soluçou - Ele me abusava todos os dias e me forçava tomar remédios que me deixavam mole, depois ele injetava coisas em mim, me fazia cheira um pó branco e só piorava com o tempo - seus soluços ficaram mais alto - Então eu tive minha primeira overdose, parece que ele me usava como teste de novas drogas que chegavam por aqui e ele vendia se eu não tivesse um efeito ruim - Gary acariciou suas costas - Então ele me socorreu e disse que eu tinha obtido o vício porque fiquei com depressão pós parto, eu estava tão mal que nem mesmo consegui me defender e dizer a verdade, essas coisas chegaram aos ouvidos dos meus pais e eles simplesmente pegaram o que lhe restaram e foram embora pra longe
-Beth toma um pouco de água ou chá - pedi - Não faz bem ficar tão nervosa assim
-Obrigado - agradeceu quando Gary entregou o copo com água - Então eu não sei quando começou mas eu o vi abusar meu bebê, me senti impotente e me lembro do choro alto e dolorido, tentei o defender e apanhei tanto que demorei exatos sete meses pra ficar limpa de todos hematomas, cortes e ossos quebrados - fungou - Nesse tempo ele me manteve presa no quarto, eu ouvi seus pedidos de ajuda, ouvia seu choro, ouvi tudo pois ele fazia questão de colocar pra mim ouvir o que ele fazia com meu bebê o que eu não dava pra ele

A empregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora