A prisão - Parte 1

195 26 9
                                    

Demorei mais cheguei. Desculpa gente, tava com uns problemas aqui (preguiça).😁 Enfim, boa leitura.

Cap dedicado a HOTALRENISMYLIFE por ter pedido pra mim continuar TD dia kkkkkk❤️❤️

*****//*****

- Ótimo que sua esposa não tenha resistido?

- Sim, porque senão eu não poderia fazer isso.__Ao ouvir o som de disparo, assisto horrorizada enquanto a Lauren cai no chão.__Inútil, isso é o que você é.__Troy vai até onde a Lauen está deitada e a chuta de lado. Ela geme e eu mordo meu lábio para não gritar.

Eu ouço os passos do TROY correndo pelas escadas e me mexo para correr até a Lauren, mas ela me impede.

- Não se mexa.__Sua voz sai tensa e fraca, tão diferente dele.

- Não posso simplesmente te deixar aí.

- Ally, nem pensa em se mover um centímetro desse sofá.__Eu fico imobilizada, observando a cor se evaporar das suas bochechas. Ela me observa até as pálpebras começarem a cair.

Segundos depois, os passos do Troy descem as escadas enquanto ele caminha até a Lauren.

- Agradeço tudo o que você fez por mim, Jauregui. Você foi fundamental em tudo isso.__Ele sorri.__Eu não ia conseguir sem você.__Troy se abaixa com o lenço esquecido da sua assistente nas mãos. Ele mergulha cuidadosamente o lenço no sangue de Lauren até que fique encharcado. Eu quase engasgo com um soluço quando vejo o peito dela mal se movendo para cima e para baixo. Sua respiração forçada pode ser ouvida ecoando por toda a sala, e isso parece fazer o Troy sorrir.__Obrigado pelo seu serviço. Quase sinto pena de ter terminado assim.__Ele coloca o lenço na mão estendida de Lauren, depois se endireita e se dirige até a porta. Assim que ouço logo a porta fechar atrás dele, corro até ela. Com lágrimas ocultando a minha visão, eu tento desesperadamente acordá-la.

- Lauren! Lauren, por favor! Acorda! Eu preciso de você! Lauren... Eu não posso te perder! Por favor, por favor, levanta!__Manchas de sangue se espalham em minhas roupas quando pego sua cabeça e coloco no meu colo. Sua respiração rouca é o único indicador de que ela ainda está viva. Eu coloco a mão no seu bolso para pegar seu celular.

"Alô, 9-1-1, qual é a sua emergência?"

- Preciso de uma ambulância!__Um soluço se espalha pelo meu corpo enquanto tento descrever a cena.__Teve um disparo de arma!__A operadora do 9-1-1 fica ao telefone comigo enquanto esperamos que os paramédicos cheguem à casa. Ela me faz perguntas sobre onde a Lauren foi baleada, se há alguma arma em casa e me instrui sobre como diminuir o sangramento. Quatro minutos depois, ouço as sirenes. A porta se abre e quatro pessoas de uniforme médico entram na sala.__Por favor, ajudem ela!__Eles fazem um rápido trabalho do curativo no ferimento da bala e a levantam em uma maca. Enquanto a colocam na ambulância, eu também entro, seguro a mão gelada da Lauren e a acaricio com o polegar.

(...)

A corrida até o hospital é um borrão. Me fizeram inúmeras perguntas e tive que preencher um depoimento como testemunha. Apenas a familia tem permissão para ouvir novidades sobre a condição da Lauren. Felizmente, ainda tenho o documento de identidade que ela me deu no bolso, então posso me passar facilmente pela esposa dela por enquanto.

A polícia anota o meu depoimento e eu recebo uma muda de roupas limpas de hospital para vestir.

Quando olho para o relógio, quase três horas se passaram desde que chegamos ao hospital e ainda não pude ver a Lauren.

A Guarda-Costas - Alren g!pOnde histórias criam vida. Descubra agora