Cap 10 (Depois)

646 37 25
                                    

Pov Any:

     A única coisa que eu conseguia pensar era em como eu iria sair daqueles braços sufocantes, eu não sabia quem estava me levando, mas tinha a noção de que não acabaria bem.

     Saio dos meus pensamentos quando sinto meu corpo ser arremessado com força para um cômodo até agora desconhecido por mim, entro em pânico quando escuto aquela voz novamente:

     "Seu chefinho está muito ocupado com o falso alerta que eu mandei, hoje nós vamos nos divertir muito cacheada"- com um estralo devastador eu reconheci aquela voz, era Bailey, uns dos torturadores, mas agora ele parecia alterado, não por álcool nem nada, mas por desejo e raiva, isso me assustou completamente. Ele começou a vir em minha direção, eu só conseguia me arrastar, meu corpo estava dolorido, ainda não tinha me recuperado dos momentos com Noah, e os empurrões e arrastões não colaboraram comigo.

     "Isso se arrasta pra mim sua vadia, não é isso que você é? Mau chegou e já foi se engraçando com o chefinho, eu achei que você séria diferente, eu queria ter sido seu primeiro, mas como não fui, você irá pagar bem caro"- ele dizia tudo com muito ódio e rancor, e eu finalmente entendi o motivo da minha tortura, ele me queria, mas por obras do destino não teve, então eu vou pagar bem caro.

     Sinto suas mãos agarrarem o meu pescoço e me levantarem, me tirando o pouco ar que já era inalado com dificuldade, sou jogada mais uma vez com facilidade, mas agora minhas costas se chocam com aparentemente uma cama, logo sinto um alívio de não sofrer outro baque como o anterior, mas ele vai se dissipando quando sinto que estou sendo amarrada brutalmente com cordas grossas e ásperas, minhas pernas abertas em um quase espacate e amarradas pelos tornozelos nas beiradas da cama, minhas mãos com o mesmo tipo de corda, só que juntas nas beiradas de cima, e de repente um tecido grosso e pesado e amarrado em minha cabeça, comprometendo minha visão por completo.

     Escuto um barulho de gaveta se abrir, mas estou em pânico e não consigo me mover, sinto algo cortante deslizar sobre minha barriga exposta, levando consigo cortes rasos por toda minha pele, mas em um movimento brusco, com a mesma faca ele corta minhas roupas, me deixando completamente nua.

     ''Como eu imaginava, você é perfeita pequena, te escolheram bem"- nesse ponto lágrimas saiam desenfreadas de meus olhos, eu sentia ele fazendo cortes em meus seios e em minha virilha, também sentia um liquido quente saindo dos cortes, nesse momento eu já deveria estar coberta de sangue.

     Sinto ele me virar de costas, fazendo minhas pele se esfolar contra a corda me deixando mais machucada e sensível, ele para por um tempo, isso me assusta, mas em seguida me da um tapa forte na bunda, e faz cortes mais fundo nela e em minhas costas.

     Meu corpo inteiro arde, por dentro e por e por fora me sinto suja, estou sendo violentada, me sinto fraca pois  nem ao menos gritar eu consigo, em um rápido relance Noah me vem a cabeça, será que ele iria impedir Bailey? Ou iria se juntar? Ou pior... Bater uma enquanto me vê assim?.

     Bailey me vira de novo e sem nenhum aviso me penetra fundo, eu estremeço, é minha segundo vez, e aquele desgraçado tem um tamanho considerável para me machucar feio. Sem nem exitar começa a estocar com muita força, até gozar e começar de novo, mas eu não esboço nenhum som além dos soluços roucos, consequência de meu choro incontrolável.

     Noah tinha sido carinhoso mas ele, me apertava, me batia e me arrebentava durante o ato, me fazendo sentir mais suja ainda. Ele soltava palavras sem nexo e logo em seguida me batia forte. Perdi a conta de quantas vezes ele gozou em mim, eu já não tinha condições nem de responder meu nome.

     Mas de repente o celular dele toca, ele atende e se silencia por 2 minutos e pronuncia um "Ok" seco e frustado.
Ele sai do meio de minhas pernas e eu escuto barulhos de roupas sendo agitadas, logo em seguida as cordas e o tecido que me arrastavam para a escuridão são puxadas bruscamente,  me deparo com Bailey com uma cara mais raivosa do que antes, ele me lança uma camisola muito curta e me manda vestir. Obedeço sem questionar, mesmo com as dores horrendas, a vontade de sair desse lugar nojento toma conta, e me visto até que rápido, ele me agarra novamente, me fazendo gemer com a dor do baque e me arrasta como fez ao me trazer, lágrima continuam a correr por um choro mudo e sombrio em minhas feições. Apenas um gemido me escapa novamente quando sou arremessada para outra cama, me encolho abraçando as pernas com medo do que vai acontecer, mas escuto a porta se fechar e passos pesados se distanciaram, abro os olhos e vejo que estou em "meu quarto", fico alivia em me ver sozinha, me encolho novamente ficando apenas eu e minhas dores horrendas naquele cômodo escuro e frio, assim como eu nesse exato momento. Incapaz de qualquer movimento ou expressão, apenas com o choro avassalador para uma companhia física.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
☀️ Oii, dessculpem o chá de sumiço é que tive problemas com o covid, mas prometo recompensar, comente oque vocês acharam desse cap, e perguntas para os personagens, por estou pretendendo fazer uma "entrevista" com ele ☀️

PossesivoOnde histórias criam vida. Descubra agora