Imagines Marvel

Stephen Strange | After Work

A intenção do Imagine era pra ser fofo no começo mas tomou um ritmo que eu não esperava kkkkkkkk é isso que dá quando lidamos com o Doutor Estranho, ou especificadamente Benedict gostoso deuso Cumberbatch, é impossível! kkkk Espero que gostem!

S/N = Seu Nome
S/S = Seu Sobrenome

Estava sentada próxima a uma das janelas do Sanctum, observando as estrelas da noite de Nova York, uma chuva torrencial caia sobre a cidade e lá fora, no meio de todos os perigos que poderia enfrentar estava meu então namorado Stephen.

Iniciamos um namoro "sério" a algumas semanas, mas por mim já estávamos namorando desde que eu o conheci quando busquei ajuda para voltar a andar, há um ano atrás havia sofrido um acidente de ônibus, um dos bancos se deslocou no choque e caiu sobre mim, paralisia total dos membros inferiores para a medicina, mas apenas um recomeço para a magia. Durante meses Stephen me ajudou em meu "tratamento espiritual" e hoje eu ando de uma forma quase normal, exceto por algumas vezes em que eu perco o equilíbrio e acabo tropeçando, nada preocupante, o único problema que meus tropeços causaram foi a quebra de algumas louças do Sanctum, nada demais.

E foi durante meu tratamento que eu fiquei completamente doida por Stephen Strange, o mago de Nova York. Por mais que eu levasse a sério todo o treinamento que recebi, e meu longo processo de cura, era impossível não prestar atenção em cada detalhe daquele feiticeiro desgraçado e não querer beija-lo até meus lábios e língua caírem.

Seu jeito sério sempre me deixava passando mal, ele andava como se fosse um lorde pelos corredores do Sanctum, e nos treinamentos onde ele mantinha um contato bem próximo comigo, confesso que algumas vezes eu caia de propósito só para sentir seus braços fortes me segurando com firmeza, e depois disso, ele me lançava um olhar com uma mistura de repreensão e divertimento com seus olhos azuis intensos. E dentre provocações de minha parte, e algumas bem sutís dele, uma bela noite, tempestoza como essa, estávamos botando em prática cada parte do "mantenha seu corpo em conexão com sua mente", e pra quem acha que em seus dedos ficaram qualquer tipo de sequela do acidente que sofreu, estão redondamente enganados porque eles são uma benção!

Dentre todos aqueles pensamentos, uma risada dita por mim preencheu o ambiente, me aconcheguei na poltrona que estava sentada e terminei o chá quente que eu bebia em uma caneca, permanecendo com meu olhar fixo a janela. Eu aguardava Stephen que havia saído com Wong para combater alguma criatura que escapou de um dos portais que algum dos alunos de Stephen havia feito fora do Sanctum, ao que parecia era uma espécie de besta, que se aproveitou das práticas iniciantes do aprendiz para fazê-lo invoca-la, Stephen disse que ela não traria grandes preocupações para o mundo, mas mataria muitas pessoas se ficasse a solta sem que eles os detecem.

E óbvio que mesmo eu sabendo o quão poderoso Strange era, e o tamanho do perigo que estava enfrentando, não pude deixar de ficar preocupada, até mesmo me ofereci para ir junto, mas o Sanctum ficaria sem ninguém o vigiando se eu fosse, já que a maioria dos alunos, apesar de frequentarem diariamente o local, moravam em residências próximas, e não nele, como eu, Strange o Wong. A decisão de morar aqui passou a ser algo que eu ponderei quando percebi que era muito menos trabalhoso do que sair do Brooklyn todos os dias com uma cadeira de rodas, visto que apesar de haver certo apoio para deficientes nas ruas de Nova York, ainda eram as movimentadas ruas de Nova York para uma - naquela época, cadeirante que mal sabia andar de bicicleta antes de usar uma cadeira de rodas, era tudo difícil para mim, locomoção, transporte, e é claro, ter que lidar com o ridículo preconceito de algumas pessoas, que eu não sabia que existia até sofrer na pele.

Logo sou surpreendida por um barulho típico de quando um dos portais era aberto, ouço vindo do andar de baixo e já sabia quem era.

- Stephen! - Digo alto, colocando minha xícara encima da mesa que estava ao lado da poltrona e correr em direção ao meu amado, desço um lance de escadas laterais do hall já podendo vê-lo suspirando pesado e seu manto, logo se desfazendo dele e "subindo" as escadas de um jeito engraçado me fazendo rir