Jenny é uma mulher fora do comum, seu bom humor ácido é contagiante e ela bota para quebrar sempre que pode. Seu sonho sempre foi ter sua própria marca de lingerie para mulheres como ela, mulheres lindas e sexys sobre suas curvas.
Mas sua vida não s...
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- Que porra aconteceu com você? – Blake pergunta desviando o flerte descarado com a minha secretária – Cara parece que você caiu em um balde de porra.
- Cala a boca idiota – Resmungo passando por ele na direção do meu escritório, ele segue atrás de mim com aquele sorrisinho irritante no rosto.
Blake foi um achado quando mudei para Seattle a quatro anos, estava atrás de um gerente que não tivesse medo do trabalho e estivesse disposto a aguentar o tranco sem problemas. Ele trabalha na boate comigo desde então, é um bom amigo também, mas um pé no saco de vez em quando.
- Cara sério, o que é isso? Você saiu daqui para buscar um café e voltou parecendo uma loja de confeitos – Ele acusa.
- Uma balconista maluca colocou pimenta no meu café e depois a gente meio que acabou em uma batalha dos confeiteiros – Respondo entrando no meu banheiro privativo.
- Uma balconista? – Ele pergunta com a sobrancelha arqueada.
- Sim uma balconista, a mulher é maluca – Resmungo descartando o terno sujo – a mesma da última vez.
- Oh, agora entendi. A gostosa da cafeteria a duas quadras daqui – Ele suspira soltando um assobio apreciativo.
- Exatamente, a mulher pode ser gostosa para cacete, mas tem uma boca mais suja que o pior dos marinheiros e a porra de uma mão pesada – Murmuro, Blake arregala os olhos quando afasto o colarinho e as garras da mulher despontam no meu pescoço.
- Porra, ela lhe atacou legal hein – Aponto o dedo do meio para ele e o dispenso para tomar um banho e tirar essa meleca de cima de mim. Vinte minutos depois estou vestido outra vez e nada de chantili em parte alguma, saio do banheiro e o Blake está esparramado na poltrona em frente à minha mesa. – Café? – Aponta para dois copos grandes em cima da minha mesa.
- Onde conseguiu isso? – Pergunto com desconfiança, dou uma olhada para o copo de café e gemo alto ao ver o nome "Café da Gloria" no slogan do copo.
- Eu tinha que conferir pessoalmente – Ele dá de ombros, reviro os olhos tomando o meu lugar e abro a tampa do café.
- Tem pimenta nessa porra? – Pergunto com desconfiança, ele gargalha alto e nega com um aceno de cabeça – ótimo, dá próxima vez vou mandar a Lívia buscar meu café.
- E perder a chance de ver aquela coisinha gostosa? Ah cara eu tomava quantos copos de pimenta ela quisesse se fosse recebido por aquela mulher – Ele geme fantasiando de olhos fechados.
- Só faltar bater uma na minha frente agora – Alfineto, ele ri voltando a abrir os olhos.
- Falou a voz da experiência. Ainda não cansou desse lance de celibato? – Pergunta, fecho a cara o que só o faz rir mais alto – Santo monge Malcon Alexander.
