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Maldito seja ele, será que ele sabia que era eu por de traz da máscara?

Minha atenção se redobra para o palco e cada passo que ele dá até o microfone está sendo seguido por meus olhos, ele chega ao palco e retira a máscara meu coração falha uma batida.

Se antes eu tinha o admirado sem olhar para seu rosto, agora que estou olhando me encanto mais, o tempo parece ter feito bem para ele, sem a máscara consigo ver completamente seu rosto amadurecido.

Ele sorri para a plateia e pega na mão de Hannah aquilo no fundo me mágoa, mas deixo de lado não estava ali para me sentir atraída por ele e sim salvar sua vida que corre bastante perigo.

Conforme o plano de Noah precisaria fazer algo para chamar sua atenção, não seria muito difícil.

Me levanto e começo a andar em direção ao bar no meio do caminho tropeço em cima de uma das mesas, tiro a mascara e dou risada como já sabia metade do salão se vira para me olhar e com isso olho para o palco meus olhos se encontran com o dele e vejo seu espanto.

- Acho que preciso de mais uma dose. - Ergo meu copo vazio e o salão ri.

Meus irmãos colocam a mão no rosto, talvez porque não sou a irmã perfeita isso também pode ser um dos motivos por nunca me contarem nada.

Volto ao bar pela terceira; quarta vez no bar acho que estou zonza, mas a sensação é boa.

Coloco minha taça no balcão e o barmen se vira para mim.

- Mais uma? Não acha que já pode parar?

- Tenho um terceiro irmão e não sabia? Essa bebida não derrubou James Bond quem dirá eu, agora me dá logo mais um.

Ele sorri, dessa vez um sorriso misterioso, parece que ri ds uma piada interna balanço a cabeça devo estar delirando.

As luzes se apagam e depois luzes coloridas se acendem para uma mini pista de dança, dou risada.

- Isso é cafona demais. - Falo e tomo um gole.

Uma música começa a tocar e no ninguém se levanta para dançar.

- Que música é essa anos 1700? - Escuto Gustavo reclamar e concordo.

A ruiva que estava anuciando o leilão desce para a pista e começa uma dança extremamente estranha e tenho vontade de rir.

- Isso fica cada vez melhor. - De repente uma mão estendida aparece em minha frente.

Olho para pessoa e me deparo com os olhos azuis de meu irmão Lorennzo.

- Conceda essa dança a mim? - Meu olhar de desagrado não o assusta então aceito seu pedido.

Ele me leva para o meio da pista e a música muda no exato momento, os acordes de uma melodia que conheço começa.

Tão forte quanto você era
Frágil você vai
Eu estou te vendo respirar
Pela última vez
Uma canção para o seu coração
Mas quando está em silêncio
Eu sei o que significa
E eu te levarei para casa
Eu te levarei para casa [...]

Lorennzo me aperta em seu corpo e sussura em meu ouvido.

- Eu te levarei para casa.

- Eu não quero ir para casa, você precisa entender.

- Esmeralda, eu estou apenas preocupado com tudo que está acontecendo, você aqui de volta pode acontecer coisas.

- Que coisas? - Ele não me responde.

Ainda não é o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora