Hanna, uma garota de 16 anos. Era uma daquelas pessoas que sempre vivia com um sorriso no rosto e pensando na positividade de coisas boas na vida, vamos dizer que seu mundo era um mundo "colorido", me entende?
Ela tinha uma melhor amiga desde o jard...
Acordei com o nascer do sol vindo de uma brecha que a minha janela tem, me levantei com um sorriso no rosto, abri melhor as cortinas e a janela para que eu possa ver um pouco melhor, fiquei olhando pro campo, cheio de rosas brancas, flores amarelas, nossas plantações, animais... viver em um campo nem é tão ruim. Ainda mais com sua amiga de infância aqui, minha vida é bem simples e eu amo cada simplicidade, faz parte de mim.
Vou até o banheiro, escovo meus dentes, penteio meu cabelo, volto pro quarto e abro meu guarda-roupas, fico indecisa, mas logo pego uma jardineira com uma blusa amarela pastel, coloco meu tênis all star, faço uma trança meio "desarrumada", no meu cabelo e desço as escadas enquanto arrumava o laço que prendia o final da trança. Logo vejo meus pais arrumando o café da manhã, que é bacon com ovos, café, suco e bolo! Minha mãe me pede para colocar os pratos na mesa juntamente aos talheres e copos, então assim fiz o que ela mandava, e toda nossa família, eu, meu pai, meu irmão e ela sentamos para comer.
- Primeiro dia de férias, filha! Já sabe o que você e a Julie vão fazer? - disse meu pai cortando uma fatia do bolo.
- Não senhor Andrew. - brinquei. - brincadeira, estamos planejando fazer piquenique, andar pelo campo, ir a praia... - sorri imaginando tudo.
- Ir a praia? Hanna! - disse minha mãe em um tom não muito agradável. - você sabe que moramos longe, pare de inventar coisas.
- Qual o problema, mãe? Eu e a Julie damos um jeito, como sempre! - comi um bacon.
- Andrew, você não aprova isso, né? - disse minha mãe indignada.
- Kristine, deixa as meninas se divertirem, elas estudam muito, merecem isso e você sabe! - Andrew completou.
- Tudo bem, pode ir, mas não contem comigo. - disse Kristine se levantando e sobe as escadas.
Nossa, por que ela ficou assim? - Jacob falou depois que sua mãe saiu dali.
- Ai maninho... você sabe como nossa mãe é, por causa daquela perda ela ficou assim. - bebi um pouco do meu suco de laranja. - Não esquenta, tá legal?
- Tá bom então, mas eu não gosto de ver nossa mãe antipática desse jeito. - disse Jacob.
Minha mãe perdeu seu irmao, sua mãe e seu pai em um acidente e já passou por muita coisa na vida, mas se eu tivesse uma perda assim, não ficaria grossa com as pessoas!
Logo após comermos, peguei meu celular e coloquei no bolso da minha jardineira, fui alimentar os nossos animais e arrumei meu quarto.
Mandei uma mensagem para Julie perguntando se eu já podia passar lá para darmos um passeio, nos divertir e colocar o papo em dia, no nosso primeiro dia de férias e no mesmo instante ela respondeu dizendo que SIMMM!
Eu tinha acabado de dar comida aos animais, entrar em lugar com lama..acho melhor eu trocar essa roupa!
Coloquei um vestido azul claro com algumas florzinhas delicadas brancas de manga.
Fui até a casa dela e bati na porta, ela mal abriu e já pulei em cima dela com um abraço e sorriso!
- QUE SAUDADE! - gritei abafado por conta de estar com o rosto em seu ombro.
- QUE FELICIDADE. - gritou bem alto, Julie.
Ficamos abraçadas por uns 3 minutos e depois nos desgrudamos finalmente.
- Como vão as coisas? - disse com um sorriso de orelha a orelha.
- Vão bem, Hanna Montana. E a suas? - perguntou Julie.
- Vão bem, Lie! Af, tenho que arrumar o nome de uma famosa para você também, quero te zoar mas não consigo! - imitei uma cara de brava.
- fica assim não....- Julie aperta minhas bochechas - Hanna Montana. - ela gargalha.
- achei super engraçado. - segurei a risada. - você é a Mary Poppins. - comecei a rir.
- Que? quem é o ser humano? Só pode ser de algum filme antigo que você assiste. - ela ri.
- Uma atriz, famosa, chamada Julie Andrews faz a Mary Poppins, e eu achei engraçado te chamar assim, Mary Po- fui interrompida por Julie.
- Tá! Já entendi que sou a Mary Poppins. - ri. - vem Hanna, vamos entrar. - ela me da espaço e eu entro.
- impressão minha ou sua casa mudou? - disse me sentando no sofá.
- é, meu pai quis mudar um pouco. - ela se senta ao meu lado. - ei, hanna...
- diz vida. - disse enquanto mexia no celular.
- primeiro.. - ela pega o celular da minha mão. - segundo, o que acha de irmos a aquele rio natural que tem aqui?
- rio natural? Mas lá não é muito fundo não? - olhei pra ela. - você só pode estar enlouquecendo Julie Christie!
- Não, não estou! - ela faz uma cara de choro. - vamos por favor, a gente vai ficar em um barco remando, nem vamos nadar.
- Ah vai, tudo bem... mas já é meio tarde, nao acha? - ri sem graça.
- Não, não acho também. Agora vem e para de enrolação, sua medrosa. - Julie segura em minha mão e me leva até lá fora.
Nos duas vamos até o rio natural que ela quis e uau, é imenso que da até medo.
A Julie vai pegar o barco e os remos para darmos um passeio rio, ela disse que já fez isso com o pai, mas eu não sei se acredito, ela sempre anda se metendo em encrencas.
Tiramos uma foto e postamos no twitter antes de entrarmos no barco.
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Passou uns 20 minutos de conversa vai e vem, risadas, até que eu percebo que o barco parecia afundar, ou virar, uma sensação estranha, virei para trás e quando olhei de volta...
