Boa Menina

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Ao chegar no quarto, vejo que está ajoelhada, nua da cabeça aos pés, olhos baixos, mãos repousadas sobre as coxas com as palmas para cima. Entro calmo no quarto, fecho a porta e a tranco caminho em sua direção e pergunto: "Quer brincar?". Ainda de cabeça baixa  responde: "Sim, senhor". Caminho lento até o armário, escolho bem devagar para que a expectativa faça parte desse momento, de lá escolho uma pequena palmatória de madeira, um par de algemas, venda, e um afastador de pernas.

Todos os itens são colocados em cima de uma pequena mesa próxima a cama, para que possa ter um vislumbre das ferramentas para esta noite. Pego a venda, o objetivo é aguçar os outros sentidos, temos muitas coisas para explorar. A posiciono bem no centro da grande cama king, de bruços e a faço esticar os braços, prendendo os com cabeceiras à cama, coloco o separador de pernas, e abro apenas uma parte, o suficiente para deixá-la com as pernas abertas. Imóvel, vendada e a minha mercê, é uma responsabilidade deliciosa conquistada por toda a postura de cuidado e conhecimento que conquiste, isso torna tudo ainda mais gostoso.

Sem poder ver, ou tocar, sua sensibilidade em todos os outros sentidos se aguçam, numa tentativa de desvendar qual o próximo movimento, curiosa como sempre noto como move a cabeça levemente na direção dos meus passos. Minhas mãos em sua nuca, afastando os cabelos e dou um beijo e um roçar de barba, acompanho a linha da sua espinha com beijos e o roçar da minha barba. Todas as carícias e palmadas ao longo da sessão constroem nosso equilíbrio de prazer e dor. 

Chegando na sua bunda mordo duas vezes, uma dentada em cada lado dessa deliciosa bunda, assim marcando onde devo bater, depois deslizo minha mão por toda a sua bunda, descendo até o meio de suas pernas. Mergulho meus dedos entre suas pernas e está começando a ficar molhada, chupo os dedos para sentir seu delicioso sabor. Pego minha palmatória que por sinal é a menor que tenho e mais simples, pois a ideia não é focar no spanking nessa sessão e sim na privação de sentidos.

Mais alguns tapas distribuídos entre o bumbum e o meio das coxas, os vergões vermelhos que surgem me causam desejo. Outras palmadas, sinto escapar um sussurro de sua boca, digo: "Eu não deixei falar, fique em silêncio", a resposta é um leve aceno com a cabeça. Uma palmada forte, sinto minha mão arder, bravamente você se mantém em silêncio e fica de boquinha calada, se segurando, mordendo o lençol da cama. Enquanto admiro essa cena, pego minha palmatória e dou 5 batidas em cada lado, para deixar bem vermelha, vou até o armário e pego algo que não tinha lhe mostrado, um vibrador de controle sem fio. Perto da cama, novamente passo os dedos entre suas pernas e a sinto mais molhada, dessa vez ao molhar os dedos. Vou até a cabeceira da cama e levanto sua cabeça através dos cabelos, sua respiração é pesada, desta vez você mesma irá limpar meus dedos.

Vendada e sem ver o que é, digo que abra a boca e coloque a língua para fora, passo o vibrador em sua língua, para que possa sentir as vibrações, a várias velocidades. Encosto sua cabeça no colchão, tenho misericórdia, então volto a arrumar a mordaça improvisada com lençóis próximo a boca e digo: “Não quero ouvir uma palavra, e sim permito que morda os lençóis, mas no futuro vai ter que aprender a se controlar e aguentar uma à uma as brincadeiras que eu quiser fazer com a sua buceta. O orgasmo vai ser se ou quando permitido por mim”. É hora do vibrador. 

Acomodo o vibrador entre suas pernas, me sento na poltrona, abro um bom vinho, coloco uma música e aprecio uma linda submissa amarrada na cama; esse é o meu tipo de paraíso. Brinco com a intensidade do vibrar e a vejo se contorcer sobre a cama. Rápido e devagar, devagar e depois rápido outra vez. Com o pouco movimento que tem, segura os lençóis, move os quadris para baixo e para cima, é tão divertido ver você tentar escapar, levanto-me. Devagar sento-me no colchão, o vibrador está em velocidade mediana, passeio das costas das mãos por braços e coxas; “Se você respirar profundamente, quem sabe aguente o quanto eu quero, sua piranha”. Mais tortura, e… chego próximo do seu ouvido e digo: “Primeiro orgasmo concedido”, vejo seu corpo tremer instantaneamente ter um orgasmo intenso, faço carinho em sua cabeça, mexendo em seus cabelos e digo: “Boa menina”.

Ao fim da sessão começo o Aftercare, os cuidados pós sessão, a solto das amarras, retiro sua venda, abro a gaveta do meu criado mudo e retiro uns cremes e coloco sobre a cama. Saio do quarto e vou a cozinha, sei como gosta de cinco minutos a sós. Pego um chocolate, uma garrafa de suco e um sanduíche para dividirmos na geladeira e volto para o quarto, sento ao seu lado na cama. A coloco deitada sobre meu colo, ligo a tv e começo a cuidar de seus hematomas enquanto a observo comer seu chocolate assistindo tv, começamos a conversar sobre natureza e a conto de minha casa do campo e que tenho planos para levá-la para conhecer. 

Enquanto passo o creme em seu corpo percebo que não tira seus olhos de minhas mãos, não demora muito e a escuto dizer: “Posso perguntar, Dono?”. a respondo: “Claro, o que deseja saber?”, sem desviar os olhares das minhas mãos me questiona: “O significado da sua tatuagem e do anel é especial? Qual seria? Desculpe as perguntas, mas o senhor sabe que não sei ficar quieta” com um sorriso no rosto a respondo: “Claro, vamos por partes, o anel, é único, e passado de geração de pai para filho, é um anel de família, carrega a marca do sobrenome Salvatore. Já a tatuagem é uma bússola nórdica chamada Vegvísir, a carrego em minha mão para sempre me lembrar de onde vim e aonde quero chegar, assim planejo cada passo, por isso não faço nada por acaso, gosto de ser meticuloso”.

Ao ouvir minha resposta me responde sorridente: “São lindos significados, obrigado pela resposta, senhor'', continuei os cuidados até tarde da noite, com boa conversa, carinhos, ao final dos cuidados desligo a tv e nos preparamos para dormir, apago a luz e deito, em seguida a sinto subir na cama, deitando aos meus pés, abraçando minhas pernas, lhe dou boa noite e caímos em um sono profundo.

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