Desço a ladeira
Prestes a desabar
O que é simples prédio
a derruir
Ao lado do meu coração
a despencar
Se as ondas de uma alma azul
Leva os balaios para o horizonte
Irei te jogar num espelho
Para que não me afronte
Não irei gastar um batom
A quem roupa quer despir
E noites de prazer
Já não penso mais em ti
E os momentos de encantos
Serão apenas memórias
Escrito num diário
Abscôndito em meu sorriso
O príncipe cuja dor
me causou
Tirou-me dos meus sonhos
E no profundo do abismo, me fez estar.
Para te esquecer de vez
Eu vou te jogar num espelho
E que a alma azul
O leve para o horizonte
E o meu carnaval
de setembro
Ausentou-se.
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Castelo de Lua
PoetryTalvez fosse absurdamente difícil reorganizar meus devaneios (poemas) em um livro. São tão complicados de entender que quando se juntam, se amam e brigam. Nos dias cinzentos, escrevia cada minuto um poema novo. Divididos em três partes: Charlotte (a...