Chapter Thirteen

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Hannah P.O.V

Nós já estávamos no Jatinho para voltar para Quântico,percebi que o vôo na volta era bem mais animado do que a ida,Alvez e Tara estavam "discutindo" sobre qual filme duro de matar é melhor,Reid estava lendo um livro pra variar,já era o segundo que ele estava lendo desde que entramos no avião,Emily estava sentada no fundo do jatinho revisando alguns arquivos e fazendo os relatórios sobre fechamento do caso.

Eu estava um pouco afastada do pessoal,ouvindo música,quando JJ se senta na minha frente me fazendo  tirar os fones.

—Oi.-Digo.

—Oi.-Ela respondeu com um pequeno sorriso.—Hannah,eu sei que nós não tivemos chance de conversar desde o que aconteceu ontem e eu só queria te agradecer de verdade,eu não sei oque teria acontecido se você não estivesse lá.-JJ confessa me olhando.

—JJ eu já falei você não tem que me agradecer...Sabe quando eu entrei aqui antes de nós irmos pra Ambler,quando a Emily me chamou na sala,ela falou que a UAC era uma família,e é isso que a gente faz nós cuidamos e protegemos a família,então não precisa agradecer.-Respondi sincera.

—Eu ouvi você.-JJ diz.

—Oque?-Perguntei curiosa.

—Você prometeu que iria me ajudar...E ajudou.-Ela fala.

—Eu sempre cumpro uma promessa.-Respondi com um sorriso.

Depois começamos a conversar sobre um assunto mais leve,ela me contou que tinha dois filhos Henry e Michel e me mostrou as fotos deles,são crianças muito fofas,continuamos conversando coisas aleatórias até o vôo terminar.

Depois que saímos do avião,fomos direto para o elevador.

Quando o elevador abriu eu vi a pessoa que eu esperava nunca mais ver na minha vida.

Minha mãe...Ou melhor minha  Progenitora por que ela foi tudo menos minha mãe.

Na hora que eu vi ela todo sentimento que eu tinha por ela veio a tona...E não eram nada bons,ela não se tocou que eu não quero mais nenhum contato com ela,rejeitar as 100 ligações dela não foi sinal suficiente.

—¿Qué quieres aquí?(O Quê você quer aqui?)-Pergunto ríspida.

—Mi hija!(Minha filha!)-Ela diz com um sorriso,como pode ser tão cínica.

—Não me chame assim,me responde logo o que você quer aqui?-Pergunto tentando manter o pouco de  paciência que me restava.

—Eu vim te ver hija!-Ela diz como se fosse óbvio.

—Não me chame de filha!-Grito—Você perdeu esse direito a muito tempo!-Digo quanto sinto meus olhos ficarem marejados mas eu não iria fraquejar na frente dela,de jeito nenhum.—Olha vai embora...você está no meu trabalho,ninguém aqui precisa ver essa novelinha mexicana,então vai embora e me esquece!-Falo e era notável a raiva no tom da minha voz.

—Não fale assim comigo,eu ainda sou a sua mãe-Não acredito que ela usou essa palavra.—Eu entendi que você não quis me entender quando era mais nova, mas você não é mais uma criança Hannah!-Ela também eleva a voz.

—Eu nunca fui criança e você sabe muito bem disso!-Digo magoada.

—Hannah...-Ela insiste.

—Não me venha com essa de Hannah!-A interrompo—Você não é mais nada pra mim,você deixou de ser quando abandonou o meu pai,o Domy e a mim...Você deixou de ser a alguém importante pra mim quando colocou os pés pra fora da nossa casa sem dar explicações,isso não tem perdão e muito menos concerto!

LETHAL(Criminal Minds)REESCREVENDO Onde histórias criam vida. Descubra agora