Amor em Quarenta {EM PAUSA}

Onde Tudo Começa - Capítulo 1

ERA MAIS UM dia de quarentena para Hope, que parecia uma eternidade para tal, já não aguentava olhar para as mesma paredes de seu quarto, ver os mesmo filme e séries, tudo parecia igualmente entediante, até mesmo escrever não fazia o tempo passar mais rápido e nem entretia sua mente criativa, e isso a tirava do sério nem ela entendia como ficar sem nada para fazer (sem nada que ela QUERIA fazer) era tão estressante.
Ela dizia que esse confinamento estava à mudando, pois até as propostas insistentes de seu Pai para jogar sudoku com ele, lhe pareciam convidativas à essa altura do campeonato.

Até que um dia Hope resolveu ir para a varanda, era um dia quente e queria vê se achava algo de mais interessante para ver, sem ser as paredes beges de seu apartamento. Inicialmente não vê nada de mais, algumas pessoas fazendo exercícios juntas cada uma em sua varanda.
Não tinha ninguém nas ruas como de se esperar, mas na sua cidade já não tinha muitas pessoas pelas ruas em dias normais, então não era muito impactante essa cena.

Seus olhos retornam para os prédios, ela morava em um condomínio de quatro prédios, todos juntos formando um quadrado quase, não eram tão distantes uns dos outros, porém mais próximos que os convencionais, então isso permitia uma comunicação melhor entre os moradores de cada apartamento, já que cada um está "preso" com sua família ou até sozinho em casa.

Depois de constatar que nem na varanda tinha algo que interessante pra ver, Hope já estava quase saindo quando seu olhar se cruza com um par de olhos verde que lembravam alguma pedra preciosa que conhecia, seu olhar se prendeu ao dela e nenhuma das duas queria quebre esse contato, então Hope chega mais perto de sacada e observe melhor a dona dos hipnotizantes olhos verdes.

Ela parecia ter no uns  16/17 anos, a mesma faixa etária da dela, possuia compridos cabelos lisos levemente ondulados de um loiro não minha claro, mas também não muito escuro e com pontos levemente dourados, que contrastavam com seus curtos-mediano cabelos chacheados pretos e seus olhos âmbar, parecia ter a sua altura porém na distância em que se encontravam não dava para ter certeza.

Assim como Hope, a moça da varanda parecia estar entediada já que havia deixado de lado o quadro que pintava e agora estava apoiada na sacada lhe encarando, quando estava preste a perguntar o nome da moça, alguém à chama e ela vai embora lhe dando apenas um sorriso, uma piscadela e um aceno de mão, deixando Hope ali com seu coração disparado, borboletas no estômago e muitas perguntas na cabeça.