A Luz mais Ardente

✅Guerra Cívil!✅

POV de Aloïsia:

- Ah droga! - Eu me segurava envolta do cinto de segurança, enquanto o helicóptero decolava.

- Acho engraçado o fato de você poder voar e ter me de altura. - Happy se manifesta com a suas palavras me fazendo voltar pra realidade.

- Eu posso? - Me referi sarcásticamente sobre eu poder voar.

Olhei pra janela e me arrependi. Ouço Peter rir do meu lado. Ele agia tão naturalmente que parecia que já havia feito isso antes.

- Esse troço não vai mais rápido? - Eu pensei alto.

- Estaremos na base em alguns minutos. - Happy me responde minha pergunta.

- Você disse isso já tem uns 28 minutos. - Eu me apertei mais. - Peter, eu posso te ouvir ainda.

Ele para de rir imediatamente e fico sério. E ficamos nos encarando, até começarmos à rir de novo.

- Vocês acham isso engraçado? - Happy nos chama atenção. - Vocês irão lutar daqui algumas horas e acham que estão de férias em um resort? - Ele parou de falar depois disso.

- Que estraga prazeres... - Cruzo os braços chateada.

Acho que ninguém gostaria que isso estivesse acontecendo. Pensar que irei lutar com pessoas que amo é uma coisa, mas... machucar elas. Pensar em machucar a Wanda, o Steve, Clint...

Anos antes...

- O que está fazendo? - Diana ria, enquanto eu estava pendurada na árvore.

- Tentei subir para treinar mas... Acho que acabei me enroscando. - Ri também.

- Vem, vamos tirar você daí. - Diana veio na minha direção e me tirou da árvore.

Ela tinha um sorriso reluzente nos lábios, tão reluzentes que me fez sorrir também. Ficamos abraçadas no meio dos campos longínquos de flores que havia perto de casa, a brisa batendo em nossos cabelos suavemente, o sol aparecendo para nos aquecer.

- Vê como é linda, Aloïsia? - Mamãe pega uma flor e coloca em minha frente. - Pode ser frágil, pequeno, simples, mas pra ser lindo assim precisou lutar para florescer. - Ela me entrega.

- Mas... e quando ela morre? - Eu passo os dedos pelas pétalas.

- Não pense nisso, pense nas maravilhas que proporcionaram à ela. - Mamãe me abraça e sinto que ela está sorrindo.

Agora...

Sorrio com a lembrança... sinto saudades. Eu relaxo um pouco e acabo fechando os olhos.

- Maravilhas... - Sussurro e volto a olhar pra fora.

Eu consegui ver a base do governo e o Tony com sua cara carrancuda com óculos escuros. O Helicóptero começou a pousar e estava ouvindo um "amém" no meu interior quando Happy abriu a porta. Tony veio em minha direção e me abraçou fortemente como se algum ruim tivesse me acontecido.

- Pai. - Abraçei ele de volta.

- Lo... - Ele se afastou. - É mais teimosa do que o cabeça de teia.

Eu ri e olhei pro Peter que estava com uma cara risonha. Tony havia virado um pouco o rosto e pude ver que seu olho estava roxo, mas não disse nada. Ele nos pediu que fôssemos vestir nossos uniformes.