Capítulo 40

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James Charles Sloan Darwin

Devo admitir que sou a pior escória que já ousou pisar na fase dessa terra, como eu consigo beijar e não me arrepender de trair a mulher que sempre esteve comigo desde que acordei? Eu beijei o homem que quase me matou e somente ele despertou sentimentos que eu nunca senti com ninguém.

Beijar Zayn poderia ser comparado como tocar o céu e depois se jogar em queda livre em direção ao inferno, era quente, gostoso e prazeroso, uma iguaria que poderia matar os pobres mortais, a sensualidade e leveza em seu toque me fez voltar a ter os sonhos quente que eu vinha tendo com aquele homem sem rosto mas desta vez a fase do homem se revelou e era o rosto do furacão da máfia inglesa.

A minha mente só poderia está me pregando peças, eu não poderia ter dormido com Zayn em nenhum momento da minha vida ou poderia? Será que ele era o meu amante e por isso, tentou me matar? Ou eu o seduzi levando ele a querer algo mais do que eu poderia oferecer? Era tantas perguntas na minha mente e nenhuma tinha alguma resposta.

As perguntas estavam soltas em minha mente e algo me dizia que somente o Malik poderia responde-las, mas como confiar em alguém como ele? O homem mandou explodir uma praça perto das casas, os escombros voaram para todos os lado e atingiram as casas, machucando crianças e idosos e isso não poderia ficar assim, eu e minha equipe conseguimos interceptar o comboio que levava os soldados dele para casa, e agora os quinze, estão presos na minha pequena base enquanto eu decidia o que fazer com eles.

— Amor? — Daniele entrou em minha sala, sem bater como sempre, revirei os olhos pela sua atitude.

— Uhm? — Não estava com humor para suas cobranças em nosso relacionamento, eu nem sabia se ainda existia um.

— Amor, minha mãe e eu queremos viajar pelas ilhas gregas então você sabe, os gastos são enormes, mas isso me faria tão feliz, ficaria incrivelmente relaxada e contente, já que amo fazer cruzeiros e com minha mãe de companhia eu adoro — Era de se esperar que ela queria dinheiro, eu mas parecia um caixa eletrônico pra ele do último ano para cá.

— Está bem, amanhã farei o depósito — Estava precisando de ar puro, era isso, resolveria o meu problema e depois iria em busca de algum lugar bem longe de toda essa loucura que estou vivendo ultimamente.

—Brigada meu amor, quem sabe quando eu voltar marcamos a data do nosso casamento — Quase engasguei com minha própria saliva quando Dani comentou sobre o casamento.

— Uhm, quem sabe amor — Ela veio até mim e sentou em meu colo, eu não poderia tirar ela de lá, afinal era a minha noiva. Daniele selou nossos lábios e iniciou um beijo no qual retribuiu, mas parecia que não encaixava direito, não era bom, gostoso, sensual ou até mesmo excitante, as reações que o meu corpo teve a esse beijo foi fria, por mais que ela tentasse por um fogo, sua mão escorregou até o meu pau e apertou, mas ele continuou mole, pela primeira vez o meu próprio pênis me deixou na mão.

Me separei de Dani um pouco envergonhado e arranhei a garganta um pouco, arrumei minha blusa que ela tinha feito o favor de amassar e a tirei do meu colo, seu rosto estava vermelho, com certeza era de raiva já que fazia quase três semanas que eu não transava com ela, mas a culpa não era inteiramente minha, seu corpo não me atraia, e ainda não tinha chegado a hora de começa a tomar as azulzinhas para ter uma ereção.

— Dani tenho que resolver umas coisas da gangue — Até tentei contornar a situação constrangedora que eu me envolvi.

— James, te espero em casa hoje as 20:00 e é bom que me foda com vontade, não sou nenhuma feira pra ficar sem transar. Espero que não me desaponte — Ela ajeitava os cabelos que estavam um pouco desgrenhados.

Chose to be loved - ZIAM MpregOnde histórias criam vida. Descubra agora