Nossa, OLÁ? Com direção nessa sua andada, nesse seu jeito deve ser uma: Estudante. Olhos claros, cabelos amarrados, bem vestida, e com uma enorme bolsa ao lado. Isso tudo quando ela passou na minha frente, eu estava sentado no banco da praça, era por volta das 22h, um pouco tarde para um garota como aquela ficar em pé, esperando um ônibus, sem ninguém e sem medo de nada, fico pensando: que pena que não tinha um carro ou quem sabe uma moto para oferece-la carona. Ela olha o relógio, olha de um lado pra o outro, eu estava lendo um livro, e decido então ir junto esperar o Ônibus, e olha que o destino dela eu não queria saber, mas onde será que ela mora? Quem sabe não seja agora. Teria certeza de que ela seria a garota dos sonhos, eu não podia perder aquela chance, fui andando devagar até chegar próximo, estava com um livro nas mãos, eu sou romântico, então ela vai em perguntar isso, aliás, eu estava com o livro do Shakespeare: ROMEU E JULIETA, isso era a arma do crime, talvez. Parei do lado, olhei de um lado para o outro, olhei o relógio e passei a mão na cabeça, ela olhou e sentiu-se mais encorajada, já que eu não era um ladrão. Tirei o livro da bolsa, abrir na página esperada, ela olhou de lado e falou.
- Romeu e Julieta, nem sei mais quando vivi um romance, minha vida está pelo fim!
como assim, ela afirmou aquilo sem nem menos perguntar meu nome? Então tá! isso mesmo, a navalha estava no pescoço dela, e eu podia puxar ou tentar tirar!
- é, esse romance sempre e lindo, as vezes me pergunto por que o autor desta obra decidiu fazer, e como ele se sentia escrevendo.
- ta falando do livro ou de mim?
-(risos) esperando o ônibus aqui sozinha?
-Não, agora tem você aqui.
-não imaginaria que pensasse que eu fosse um bandido.
Ela me olhou assustada, mais sorriu de lado, eu olhei fixamente em seus olhos, eram claros mesmos, eu não estava errado, ela era perfeita, se fosse cena de filme, a gente já estaria se beijando.
-estou cansada, melhor ir apé, canso menos, chego mais rápida em casa.
Em menos de alguns minutos já estávamos dobrando a esquina, e se perguntando um para o outro, não me pergunte como! ela falava, falava, falava, e eu só escutava, talvez ela estava precisando desabafar, eu não estava nem aí, só queria escutar a voz dela, entrando em meus ouvidos, eu paralisava-me olhando pra ela.
Depois de 30 minutos andando pelas ruas sombrias de uma rua onde nunca imaginei passar, andamos mais alguns metros, e chegamos. Casa grande, escadaria bonita, pedras no chão, janelas de vidros, observei bem, aliás será por elas que eu acompanharei tudo ou um pouco de tudo, a parti daquele noite. Peguei um táxi e fui para casa, juro a você, eu não conseguia tirar a imagem dela da cabeça, não saberia como viver agora sem te-lá por perto. Olhe que babaca, esqueci de pegar o seu telefone, de perguntar o nome dela, may God, eu sempre fui assim, talvez por isso não tenha me dado bem.
Pedir para o táxi parar, sair correndo, quando dobro a esquina, vejo ela subindo as escadarias com outro cara, loiro, mais bonito que eu, tinha pinta de modelo, eu fui andando de vagar, parei ao lado de uma arvore, onde puder observar pela a janela de vidro, aquela bela janela, e a horrível cena que eu não queria ver, Becken estava a beijos e amasso com o cara loiro, eu apenas observei, até que então eles transaram, o cara é um babaca.
É BACKEN você fez minha Serotonina pular muito alto, para você que não sabe á serotonina está ligado ao emocional, pode ser liberado quando você se sente importante pra alguma coisa ou para alguém, isso de acordo com o Renato Zili, endocrinologista de um Hospital em São Paulo. Todos já sentimos isso, acredito que sim.
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And if it were you?
KurzgeschichtenUm pequeno encontro toma rumo muito assustador, quando o Fotógrafo Leydson se apaixona pela a universitária modelo becken.