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Depois de nos beijarmos, fico com minha mão direita em seu rosto, apenas olhando para seus olhos.

Eu tenho que desmarcar o meu encontro com o Bailey AGORA!

- Noah...você é incrível. - falo enquanto nos encaravamos. - Eu nunca pensei que algum dia alguém escrevia uma música pra mim.

- Eu te amo Sofya. - ele diz e eu tento não parecer tão chocada.

O que eu falo? Mando um "Eu te amo" de volta ou apenas deixo quieto.

- AÍ! - escuto o grito da minha irmã lá do quarto e vou correndo pra ver o que era.

- MAYA?! - digo abrindo a porta do quarto e Noah estava atrás de mim.

- CADÊ ELA?! - ele pergunta enquanto corriamos pela casa.

- MAYA! O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?! - digo após encontrar ela no banheiro do quarto da minha mãe.

Ela estava deitada no chão, cheia de cacos de vidro em cima dela.

- Achou ela? - Noah fala calmo antes de ver a situação da menininha. - MEU DEUS! - ele diz e tentamos tirar ela de lá.

- Noah, ela tá sangrando muito... - digo tirando todos os cacos de cima dela.

- Eu já chamei uma ambulância. - ele fa e em poucos minutos escutamos o barulho da mesma.

- Vamos. - digo e ele carrega ela no colo e indo até a porta.

Os médicos foram logo pegando ela e a colocando pra dentro do carro.

- Quantos anos ela tem? - uma enfermeira me pergunta.

- Seis, quase sete. - respondo apressadamente. - Podemos entrar na ambulância?

- Vocês são os pais dela? - ela nos olha confusa.

- Não! - nego com a cabeça. - Eu sou irmã dela!

- Ah, então pode ir. Mas você faz parte da família? - ela olha pro Noah.

- Não, mas... - ele começa a falar mas a enfermeira interrompe ele.

- Então, o senhor não poderá ir...

- Por favor! Deixe ele ir junto comigo! Por favor! - digo desesperada e a mulher dá permissão fazendo um sinal com a cabeça.

- Obrigado! - Noah fala e entramos na ambulância.

[....]

- Mãe! - digo abraçando a mesma que tinha acabado de chegar.

- Aonde a Maya está?

- Na sala 7, mas não podemos entrar. - falo e ela vai em direção da sala 7 do mesmo jeito.

- Senhora! A senhara não pode entrar aí! - uma das enfermeiras fala, mas a minha mãe caga pro comentário e entra na sala do mesmo jeito.

Segundo depois, vejo um dos seguranças expulsando ela da sala.

- DEIXA EU ENTRAR! ELA É MINHA FILHA!
- minha mãe gritava e o médico tenta
acalma-lá.

- A senhora já irá conseguir vê-la, mas agora não vai dar por que estamos examinando ela. - o doutor diz.

[....]

- Seus pais sabem que você tá aqui?
- pergunto pro Noah enquanto estávamos nas cadeiras do hospital.

- Aham. - ele diz segurando minha mão.

- Você não tá com fome? - questiono. - A gente já tá aqui há quase três horas.

- É, mas eu não tô com fome, e você tá?

- Não. - nego com a cabeça. - Espero que essa demora pelo menos dê em bons resultados.

- Sim... - suspira. - Ela vai ficar bem. - ele passa a não no meu cabelo.

- Noah... - digo olhando. - Eu te amo.

- Eu também te amo. - ele dá um beijo na minha testa.

Boa noite pessoasssss)))💖

Inalcançável || 𝗡𝗼𝗳𝘆𝗮 CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora