Hwang se encontrava devastado, péssimo. Mas tentava de todas as formas não demonstrar tais sentimentos, deveria ser alguém inabalável, um futuro médico assim como seus pais queriam. Não seria a traição de Christopher com um desconhecido que o faria...
[Notas do autor] Então, muita gente já leu essa fanfic e pros mais antigos já me viram escrever e reescrever ela dezenas de vezes, eu acho isso muito bom porquê demonstra o quanto eu amo essa fic e desejo melhorá-la cada vez mais. Enfim, terceira renovação de Grindr que agora não se chama mais assim ((amém
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O dia para o jovem hwang havia começado mais que bem, perfeito. Os seus colegas de apartamento dormiram fora, então não teria barulho e anarquia de manhã para lhe dar dor de cabeça.
Os humilhados sendo exaltados.
Naquela manhã teria bastantes aulas na faculdade, portanto se arrumou rapidamente e seguiu para fora da residência caminhando para o elevador. Ao entrar no mesmo, acabou por ver um belo garoto de madeixas rosas, era Yeonjun, filho de sua vizinha barulhenta Senhora Choi.
— Bom dia hyung! — o rosado lhe cumprimentou animado dando um belo sorriso.
— Bom dia dongsaeng, indo para a escola? — perguntou casualmente mexendo em sua bolsa verificando se não havia deixado nada no apartamento.
— Soobin. — seus olhos encaravam os pés juntinhos.
O nome era familiar para Hwang. Se fosse o Soobin irmão de Minhyuk, ele sabia muito bem quem era a figura. Um rapaz alegre e sorridente, um par perfeito para o garoto nervoso ao seu lado.
— Hum — pigarreou, chamando a atenção do mais novo — Não se perca, ouviu? Sua mãe não gostaria disso e eu muito menos, ninguém merece aquela velha gritando nos corredores no meio da noite. — resmungou cruzando os braços.
— Não ligue para ela hyung. — respondeu com um sorriso zombeteiro surgindo em seus lábios.
As portas abriram-se no térreo e os dois saíram, cada um seguindo para um lado diferente.
[...]
— Ninguém merece ter aulas em plena segunda-feira.
Já era a terceira vez que Jisung reclamava da mesma coisa. Hyun não aguentava mais e tudo o que ele mais queria era agarrar o pescoço do melhor amigo para fazê-lo calar a boca. Coitado do han.
— Jisung por favor cala a boca, nunca te pedi nada. — implorou.
A sorte dos dois era estarem no intervalo. Ambos comendo no jardim da faculdade, um lugar pouco frequentado pelos estudantes e muito conhecido pelos antissociais – não que os dois sejam, mas gostavam da calmaria que o lugar passava. Perto da árvore em que a dupla se sentava estava o grupinho dos baixinhos da faculdade de engenharia, gnomos que te comeriam na porrada caso alguém se metesse com eles.
