Capítulo 1.

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Á L I C E

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Á L I C E

Acabei de chegar em Beacon Hills.
Estou estacionando o carro em frente a casa do meu tio Chris e ele já está vindo em minha direção.

— O que faz aqui? — Perguntou ele assim que eu desci do carro.

— Não sei se você se lembra mas minha mãe morreu. — Cruzo os braços.

— Sinto muito querida. —  Meu tio diz.

— O que houve com ela? — Pergunto ainda de braços cruzados.

— Pode esperar um pouco, Álice. Guarde suas coisas descanse e depois conversamos. — Ele diz me deixando irritada.

Sim. Eu herdei o temperamento da minha mãe.

— Eu quero saber quem matou a minha mãe. Não me faça de idiota, eu sei bem que foi um lobisomem alfa. Betas e ômegas não seriam capaz de deter minha mãe. — Digo e vejo que meu tio ficou inquieto.

— Isso pode esperar um pouco, Álice. Depois conversamos. — Meu tio diz e vejo um garota sair da casa e vir até nós. Suponho que seja a Allison.

— Pai quem é ela? —

— Sua prima, Álice. — Meu tio diz e ela me encara.

— Sinto muito pela sua perda. — Disse ela.

— Vamos entrar. Venha guardar suas coisas, Álice. —  Meu tio diz e entramos na casa. Subimos para um quarto que seria ocupado por mim.

— Álice. Como você cresceu. Da última vez que nos vimos você ainda estava aprendendo a andar. — Vitória Argent, minha tia. Diz ao chegar.

— Preciso falar algo com vocês. — Digo e tenho toda a atenção deles voltada para mim.

— Pode falar. — Disse meu tio.

— Eu vim pra ficar em Beacon Hills. — Digo e eles se entre olham.

— Por que? Você odeia essa cidade. Assim como sua mãe odiava. — Meu tio me encara.

— Deixe a em paz, Chris. Fique o tempo que quiser, querida. — Minha tia intercala seu olhar entre eu e meu tio.

— Vamos precisar sair. Fique a vontade. Allison vai ficar em casa caso precise de algo. — Meu tio diz e logo sai acompanhado da esposa.

Vejo que a Allison continua encostada na parede do meu quarto e a chamo.

— Allison?

— Sim? — Disse ela.

— Você já sabe, não sabe? — Pergunto e pelo seu olhar já sei a resposta.

— Que nossa família caça lobisomens de forma bizarra? sei. — Ela diz e eu sorriu minimamente.

— Sendo assim você pode me contar sobre os eventos que antecederam a morte da minha mãe. — Digo e vejo que ela ficou sem reação alguma.

— Eles não te contaram? — Ela pergunta e eu nego. — É melhor eles te contarem.

— Allison, minha mãe está morta. E vocês estão fazendo muito mistério. Me conta o que aconteceu. — Consigui atingir meu objetivo de desestabilizar ela pra me dizer a verdade, mais ela logo se recompõe.

— Meu pai vai te contar. — Ela diz e me deixa sozinha no quarto.

Por que será que eles não querem me contar? Eu tenho direito de saber quem tirou a vida da minha mãe.

Estava tão cansada que acabei dormindo.
Acordei com uma movimentação estranha e vi que meu tio estava montando uma equipe de caça.

Rapidamente visto minha roupa de caça. Pego minhas adagas. Uma arma e meu arco.
Saiu despercebida e vou seguindo eles.

Chegando na floresta vejo meu tio conversando com um rapaz que está preso em uma armadilha. Assim que ele sai eu vejo a Allison e me aproximo .

— Álice? — Allison diz confusa assim que me vê.

— O que faz aqui? — Perguntei.

— Procurando uma amiga. —  Disse ela.

— Sério? No meio da noite em uma floresta? — Cruzo os braços e ela revira os olhos.

— Quem é ela? —  Um garoto magro e pálido pergunta.

— Minha prima, Álice. —  Allison o respondeu.

— Eu sou o Stiles, ele é o Scott. — O garoto se apresenta.

— Você é filha da Kate. — O garoto que estava na armadilha diz. Se estou certa, ele é o Scott.

— A Própria. — Digo.

— Álice. — Allison chama a minha atenção. — Por favor, não conte ao meu pai que me viu com eles aqui.

— Não se preocupe com isso. — Digo e dou as costas para ele.

***

Acordei no dia seguinte e logo fui me arrumar para o funeral da minha mãe.  Eu e meus tios pro cemitério rapidamente fomos para o cemitério.

Chegamos lá não demorou muito para o meu avô, conheçido como Gerard Argent chegar.

— Cristopher. — Gerard diz abraçando meu tio.

— Gerard. — Disse meu tio.

— Lamento sua perda. " Minha tia diz.

— Eu sinto muito, querida. Sua mãe era uma mulher forte e vejo muito dela em você. — Gerard diz e logo sinto um calafrio.

— Já que não vejo você desde que era um bebê imagino que não vai querer me chamar de vovô. Então se for mais confortável pra você me chame de Gerard por enquanto, mais eu prefiro vovó. — Disse ele pra Allison.

Olhei pro lado e vi Scott e Stiles escondidos logo revirei os olhos.

Depois do enterro fomos pra casa.
Estavamos nos preparando pra caçar, mais antes de sair ...

— Agora já chega. — Digo e todos me olham.

— O que houve querida? — Gerard Perguntou.

— Quero o nome do lobisomem que matou a minha mãe. — A irritação era nítida na minha voz.

— Não contou pra ela? — Gerard Perguntou para meu tio.

— Ela não precisa se envolver nisso. — Respondeu meu tio.

— Peter Hale matou sua mãe. — Gerard diz deixando meu tio furioso.

— Ele já está morto, Álice. — Disse meu tio.

Eu senti uma raiva  tremenda porém  me controlei. Pensei no que minha mãe faria em um momento assim, ela demonstraria pura frieza e foi o que eu fiz.

Fomos até a floresta e não demorou até que um lobisomem caísse na armadilha. Peguei minha arma de choque e usei nele até ele volta a forma humana.

Depois de fazer alguma perguntas Gerard o cortou ao meio.

— Temos um código. —  Meu tio disse.

— Não quando mataram a minha mãe. — Digo trincando o maxilar.

— Sem código, não mais. A partir de agora eles são só corpos esperando para serem cortados . Está ouvindo? Por que eu não me importo se estão feridos e fracos. Ou se parecem inofensivos implorando por suas vidas. Prometendo que nunca machucaram ninguém. Ou alguma alma desesperada e perdida sem saber no que se meteu. Nós os encontramos, nós os matamos. Matamos todos eles. —  Gerard disse.

Olá. Resolvi reescrever A caçadora que se apaixonou pela caça.
Espero que gostem da nova versão.

         𝐀 𝐜𝐚ç𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐚𝐩𝐚𝐢𝐱𝐨𝐧𝐨𝐮 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐜𝐚ç𝐚!  Onde histórias criam vida. Descubra agora