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  Pov Any

Eu perguntei se ela sabia onde era o quarto dele e ela disse que ficava perto da cozinha e me explicou como achar.

Pelo o que ela disse eu tenho que procurar uma cozinheira chamada Úrsula, que é a mãe do garoto.

Eu sai da enfermaria e fui pra cozinha.

Cheguei, aqui tem vários funcionários. Eles fazem reverência e eu os comprimento com a cabeça entrando na cozinha. Alguns me olham surpresos pelo fato de eu não vir aqui quase nunca, outros com medo talvez, outros nem me olham direito.

Chego perto de uma senhora de aproximadamente cinquenta anos.

Any: Olá, a senhora poderia me dizer quem é a cozinheira Úrsula?

Mó momento em que eu falei com a senhora a minha frente, todos olham para uma mulher que deve ter mais ou menos a mesma idade da minha mãe, loira com olhos claros (o garoto tem de onde puxar).

Ela estava com um prato de comida nas mãos mas aparentemente não tinha o tocado, então deduzi que o estava levando para o garoto que deve estar no quarto.

Faço sinal com a mão para que ela venha até mim. A mesma larga o prato de comida e vem em minha direção com uma expressão de medo, enquanto eu me afasto dos outros funcionários que continuam nos olhando, parando um pouco afastada e ficando de frente pra ela que continua com a mesma expressão de medo no rosto. A encaro com um pequeno sorriso de lado.

Úrsula: Oi, eu sou Úrsula como a senhora já sabe.

Solto uma risadinha e assinto.

Úrsula: Do que a senhora está precisando?

Ela perguntou meio apreensiva, aí eu me pergunto se o garoto já a contou que ele se encontrou comigo ou que eu o trouxe.

Any: Primeiramente pode me chamar só de Any ou você. E eu queria te pedir se eu poderia ver o seu filho? Claro se a senhora e ele quiserem.

Agora foi minha vez de ficar apreensiva.

Úrsula: A senho... Digo, você pode sim ver o meu filho. Eu quero encontrar quem o trouxe de volta pra agradecer. Falando nisso como você sabia que ele está mau... Ou você nem sabia e eu contei?!

Dou uma pequena risada de sua confusão e a respondo.

Any: Eu fico muito agradecida da senhora me deixar ver seu filho.

Eu digo sorrindo que nem uma idiota. Eu tenho que parar com isso.

Any: E sobre eu saber se ele está mau oi não eu já sabia sim.

Ela me olhou um pouco surpresa, talvez por eu saber que seu filho está mau. Pelo jeito ele não contou quem o trouxe, então não sei se devo contar.

Úrsula: Como você ficou sabendo que e está mau?

Any: Apesar de quase todo o castelo saber fui eu quem o trouxe.

Falo um pouco receosa. Úrsula me surpreende com um abraço forte que de primeira eu não correspondo mas depois sim.

Úrsula: Aí, me desculpa, é que eu tenho que te agradecer muito por trazer o meu filho de volta pra mim. Se não fosse você eu não sei nem se ele estaria vivo.

Eu sorria da sua empolgação.

Any: Não tem que me agradecer, eu faria o mesmo por qualquer um.

Falo sorrindo pra ela que sorri de volta.

Úrsula: Agora vamos. Eu vou te levar até o quarto dele.

Ela vai saindo e eu vou atrás. Entramos na cozinha novamente e foi quando eu lembrei que antes de eu a chamar ela estava com um prato na mão.

Any: É... Senhora Úrsula a hora que eu cheguei a senhora estava com um prato na mão. Estava comendo ou estava levando pra ele? É que eu não quero atrapalhar.

Úrsula olhou pra mim e sorrio.

Úrsula: Eu estava levando pra ele mas depois que vocês conversarem eu levo. E você não está atrapalhando querida.

Fomos andando pro quarto dele.

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Notas da autora:

Desculpem os erros.

Deixem suas estrelas e seu comentário.

Até o próximo ❣️.

Brave (pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora