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 Depois de um tempo não cheguei a conclusão nenhuma, então resolvi ir tomar café antes que me atrase mais. 

 Coloquei o bilhete dentro da caixinha de novo, junto com os bombons e os deixei em cima da cama.

 Acabei de me arrumar correndo e desci para tomar café.

 desci correndo e me sentei na cadeira do lado oposto dos meus irmãos. Cumprimentei todos e comecei a comer enquanto escutava minha mãe reclamar que eu estava atrasada. Eu já me acostumei então não faz diferença se eu chegar ou não atrasada. Se eu não tivesse me atrasado ela arrumaria outra coisa pra reclamar. É sempre assim.

 quando ela acabou de falar eu olhei pro meu pai e depois pra ela e perguntei

 Any: E então, pensaram na minha proposta?

 Eles se encaram e depois olham  um pro outro e olham pra mim de novo.

 Carlos: Por mim tudo bem. Tudo pra ver minha menina feliz.

 Ela fala sorrindo de modo carinhoso para mim e eu retribuo o ato.

 Olhei pra minha mãe e ela continua séria. (N/a: novidade...)

 Priscila: Por mim nada seria mudado.

 Any: deixa mãe, por favor.

 Eu juntei minhas mãos fazendo cara de pidona.

 ela bufou e olhou pro meu pai que deu os ombros e falou

 Carlos: Por mim já podem avisar os pretendentes.

 Priscila: por isso que essa menina é desse jeito. tudo que ela pede você faz. uma mimada. NÃO SERVE PRA NADA UMA IMPRESTAVEL.

 Ela falou com raiva, levantou e saiu da mesa, provavelmente foi pro seu quarto.

 Os meus irmãos estavam olhando pro meu pai com uma cara assustada pois não entenderam o que acabou de acontecer.

 Meu pai me olhava esperando minha reação. E eu... eu estava quase chorando alí mesmo.

 Eu olhei uma ultima vez pro meu prato de comida que estava praticamente intocado.

 Olhei pro meu pai e ele continua olhando pra mim.

 Any: Licença.

 Falei com a voz tremula.

 Me levantei e fui o mais rápido possível pro meu quarto.

 Cheguei no quarto já soluçando e não conseguindo mais controlar o choro. 

 Tranquei a porta e me joguei em minha cama com a cabeça enterrada no travesseiro.

 Eu não fiquei nem 10 minutos deitada sozinha e alguém já bateu na porta do meu quarto. Eu não ia atender mas a pessoa bateu de novo, então sequei as lagrimas do meu rosto e fui abrir.

 quando abri me surpreendi ao encontrar Úrsula parada me olhando.

 Any: Oi, ta precisando de alguma coisa?

 Eu falei com a voz anasalada por conta do choro recente.

 Úrsula: Eu vim aqui pra ver se você está precisando de alguma coisa. É que eu vi como você saiu de lá e fiquei preocupada. E então?

  Eu dei de ombros, eu não sabia o que fazer. Ela estava alí pra me ajudar, mas nem eu sabia no que eu realmente precisava de ajuda , então fiz a primeira coisa que me veio a cabeça.

 Any: Entra.

                                                                    +++

  NO PRÓXIMO TEM POV DA TIA ÚRSULA.

 DESCULPEM OS ERROS.

 ATÉ O PRÓXIMO.

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