Minha intuição

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Reino de Arendelle, anoitecer.

Kristoff estava nos fundos do Castelo, ele estava terminando de preparar a carroça de um velho do comerciante, cuja carga de gelo era a última daquele dia exaustivo de trabalho.

— Kristoff! Você é um rapaz de ouro, sabe que não precisava ter todo esse trabalho! — O senhor da carruagem exclamou e o loiro sorriu, terminando de arrumar as fivelas do grande bloco de gelo.

— Ora não se preocupe senhor garth, sabe que é um prazer ajudar, agora que a Elsa se foi a Anna anda muito ocupada então tenho muito tempo livre. - Explicou colocando as mãos na cintura e pegando uma cenoura, na qual deu uma grande mordida.

— Quando será que ela volta? Será que ela consegue voltar? O mar parece um pouco molhado e perigoso. - Exclamou olaf indo até a entrada dos fundos do Castelo e fitando o mar abaixo.

— Tem razão, o mar é muito molhado e assustador por isso se mantenha longe dele olaf. - Concordou Kirstoff e o velho Gath riu, seu perfil franzino e oculto por um manto tremendo pelo esforço.

— Cuidado Olaf, muito conhecimento cria loucos! Enfim... Que os Deuses protejam a rainha! Até em breve rapazes! - Gritou movimentando a carruagem, Kristoff e olaf acenaram até a carruagem sumir de vista colina abaixo, Kristoff limpou as mãos.

— Bom acho melhor nos entrarmos, está esfriando aqui. Ei, Sven!
quantas vezes eu já te disse pra não dormir nessa fonte de gelo? A Elsa vai me congelar vivo se voltar e encontrar alguma coisa quebrada, sabe bem como ela é perfeccionista com essas coisas! - Advertiu Kristoff batendo o pé no chão em quando a rena preguiçosamente despertava e se esticava sob a fonte.

— Haha ele já nasceu com sangue da realeza, todos dizem que reis são preguiçosos. — Observou Olaf e a rena os ignorou, passando com o focinho erguido por Kristoff.

— "Diga isso para o meu estômago, agora que não tenho as melhores cenouras." — Kristoff traduziu o que Sven sentia em quanto Olaf distraidamente seguia um vagalume.

O loiro foi até o lado da rena.

— Não foi assim que eu te eduquei sven! Sabe que não temos mais vínculo com as ilhas do Sul e será impossível ter as cenouras de lá novamente. - Explicou o loiro, a carranca de Sven se desfazendo um pouco.

— Sim eu sei o que você vai dizer amigo "meu pêlo já não é mais o mesmo com as cenouras daqui". ‐ Complementou traduzindo em voz alta o que a rena pensava e com um olhar cabisbeixo Acariciou o amigo.

— É eu concordo, mas olha só o que eu te trouxe. - Ele retirou do bolso uma barra de doce de cenoura, imediatamente as orelhas de Sven ganharam vida e ele animado começou a tentar morder o doce.

— Haha calma, aqui, tome. - Entregou o doce para sven que aparentemente havia voltado ao normal e abandonado a birra.

— A Anna me contou que dar doce para um animal silvestre da prisão, loucura né. - Observou Olaf.

— Você anda escutando muita coisa, não se preocupe com o que dizem olaf, eu sou o namorado dela por isso ela não me prenderia, além do mais eu escovo os dentes do sven todos os dias. - Falou coçando o focinho de Sven.

— Vem vamos entrar. - Falou indo em direção a entrada da cozinha do Castelo, mas uma tosse estranha o parou.

— Com licença rapazes, mas eu tive um probleminha com a minha carruagem, será que poderiam me ajudar? - Os três se viraram e o senhor da carruagem de gelo estava ali, parado em pé, com o pano tampando o próprio rosto.

meu amor chegou no inverno | ❅ concluída ❅Onde histórias criam vida. Descubra agora