Você não vai passar da porta

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Não adianta, eu não vou abrir a porta, vai embora! ela disse de dentro do apartamento. Eu só quero falar com você, disse ele. Ela retrucou rapidamente, você tá falando comigo. Ele fez uma pausa, apoiou a mão na porta devagar e logo continuou, por favor... abre. Ela disse, tá bom mas você não vai passar da porta, ouviu?, sim, disse ele, e ela continuou falando, enquanto abria a porta, nós já conversamos sobre tudo o que aconteceu e você sabe que eu tô p... ela não terminou a palavra porque a primeira coisa ela viu não foi ele. Ela viu algo muito brilhante. Era um belíssimo anel com um grande diamante. Ele sorriu para ela e falou, é pra você. Com a porta entreaberta, ela tomou o anel da mão dele. Ela, e seu corpo todo, se transformaram em um grande sorriso. Ela riu pra si mesma ao colocar o anel em seu dedo. Olhava para o anel pensando, nunca pensei que alguém fosse me dar algo tão lindo. Fechou os olhos e sorriu, sentiu-se abraçada, amada, querida..., mas ao abrir os olhos, viu ele novamente e disse em tom ríspido, obrigada, o anel é a coisa mais linda que alguém já me deu, mas isso não muda nada... você não vai passar da porta! Ele quis dar um passo a frente na intenção de falar, se defender, argumentar. Antes que alguma palavra pudesse ser dita, ele viu o dedo indicador dela pousando em seus lábios e lhe dizendo, não, tanto com a palavra quanto com seu olhar reprovador. O dedo dela pousado nos lábios dele a fez divagar por um instante, ele tá tão arrumado, veio de terno e gravata, hummm... e tão cheiroso. A mão dela desceu até a gravata e ela lentamente o puxou para perto dela e lhe disse no ouvido, com o som de um suspiro, o que foi que eu disse?, você não vai passar da porta, ele repetiu. Em um novo suspiro ela disse, sim, isso mesmo. Ela abriu a porta, sem soltar a gravata dele foi guiando seus movimentos até pode fechar a porta novamente. Assim que a porta foi fechada, ela empurrou ele contra a porta e com o dedo novamente sobre os lábios dele disse, shh... fica aí e fica quietinho. A última palavra dita foi seguida por um beijo. Ao tocar os lábios dele com os seus, ela sentiu a respiração dele acelerar. Os beijos foram ganhando intensidade e ficando mais molhados e intensos rapidamente até que, sem aviso, ela parou. E mais uma vez colocou um dedo sobre os lábios dele. Ela afastou a gravata e começou desabotoar a camisa dele, aos poucos ia beijando seu peito e logo a barriga, até ficar ajoelhada na frente dele. A cada beijo que recebia enquanto ela ia descendo, ele sentia seu corpo ficando mais quente e seu tesão ficando crescendo vertiginosamente. Ele olhou para baixo, ela olhou para cima. Ela deu um sorriso safado ao ver o volume nas calças dele forçando o zíper. Ele colocou as mãos no cinto e começou a tirá-lo. Ela não deixou. Pegou as mãos dele e as afastou. Coloque as mãos pra trás, ela disse. Ajoelhada, ela abriu o zíper da calça social dele, abaixou sua cueca e deixou o penis duro a mostra. Ela mal tinha começado a chupar e ele já estava gemendo de prazer e perdendo rapidamente o controle. Sua respiração oscilava e seu corpo esquentava a cada movimento da boca dela. Ele sentiu, mais uma vez, o dedo dela sobre seus lábios e se acalmou, então, ela deslizou o dedo até a gravata dele e a puxou para baixo enquanto ela levantava e ia subindo até a boca dele. Quando ele esperava mais um beijo, ela parou perto dos lábios dele e disse, não se mexe, não fala nada, o teu corpo esta me dizendo tudo o que eu preciso ouvir, e ao terminar essa frase ela soltou a gravata dele. Ela se virou de costas para ele. Ela esfregou seu corpo lentamente e enquanto sentia ele desesperado e o pau duro esfregando sua bunda. A mão dela o guiou enquanto ela afastava seu vestido, e logo ele sentiu como era bom estar dentro dela. Ela gemeu de prazer e foi empurrando sua bunda lentamente em direção ao corpo dele. Sentia ele cada vez mais fundo dentro dela. Devagar ela começou um movimento de ir e vir. Se afastando e depois vindo de encontro ao corpo dele. A intensidade e a violência dos movimentos foi aumentando. Ele que estava com as mãos para trás não estava conseguindo mais controlar seu tesão. Desesperado colocou a mão esquerda na maçaneta e apertou com força. Tentando segurar a maçaneta e segurar o gozo intenso que ele sentia crescer. Sua mão direita instintivamente foi se embrenhando nos cabelos dela. Em um reflexo e já consumido por completo pelo desejo, ele girou a mão e puxou os cabelos dela com tesão. No instante seguinte, os dois sentiram o gozo dele escorrendo quente e volumoso. Ela ajeitou seu vestido, ele começou abotoar a camisa, ela arrumou a gravata dele. Uma vez que a gravata estava no lugar correto e preciso, ela se aproximou dos lábios dele e lhe disse, eu disse que você não ia passar da porta, eu não disse?, sorriu e abriu a porta. Ela tirou o anel, colocou na mão dele e disse, tchau.

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