Cap.47

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- Ok vamos.

Subi num carro preto, e o motorista dirigiu até a empresa, no percurso do caminho eu sinceramente não parava de imaginar, o que será que esse homem quer falar comigo? Pelo menos nada que não tenha sido dito da última vez que nós nos vimos. Chegando a empresa desci e entrei, recebi vários comprimentos de algumas pessoas, e de outras só um mau olhar. Fui dirigida até ao últimos andar, onde entrei numa sala ainda maior do que a de Leonardo, encontrando- o de pé, com as mãos no bolso.

- O que o senhor tem falar comigo que é assim tão urgente que nem podia esperar até eu sair do trabalho?

- Vc é a tal Elisa não é mesmo?

- Certamente.

- Sente-se por favor, eu quero falar com vc.

Me sentei rapidamente, já impaciente.

- Olha só, eu sei que vc é a amante do meu filho.

Amante? Que história é essa? Foi isso que ele disse que eu sou, uma amante?

- Eu vou deixar uma coisa bem clara, eu sou a namorada dele, aliás ex-namorada, porque caso o sr. não saiba, o seu filho disse que me amava, e me jurava amor verdadeiro.

- Particularmente, eu acho que ele se precipitou em te dar esse tipo de esperança.

- O senhor me chamou aqui pra isso? Pra me lembrar que do óbvio? Que seu filho não passa de um galinha?

- Elisa, eu não sei o que se passou entre vocês, mas o que quer que tenha sido, vc precisa voltar pra ele.

Eu não acredito. Fui chamada aqui pra isso, pra voltar pra ele.

- Onde o sr. quer chegar com essa conversa?

- O meu filho, tá mal, ele está com os pensamentos longe, ele anda muito triste e eu não quero mais vê-lo assim, de certo modo me sinto culpado.

Me levanto irritada.

- Olha aqui eu não sou nenhum prêmio de consolação, o seu filho está mal porque ele é um babaca, como senhor eu não estou ao nível dele, agora me dá licença que eu preciso voltar ao trabalho.

Saio sem permissão alguma, zangada pelo motivo óbvio de ser o pai dele a me procurar e não ele. Aperto o botão do elevador, e enquanto espero Leonardo aparece de um outro corredor, estava com um fato preto, e lindo como sempre, com as mãos no bolso, e aqueles fantásticos olhos azuis.

- O que vc está fazendo aqui?

- Não te interessa.

- Uma vez que sou o chefe, me interessa quem entra e sai da empresa.

- Vc quer que eu saía?

- Quanto mais rápido melhor?

Eu realmente não estava compreendendo, porque o Leonardo estava me tratando assim, ele não tem motivos de ser grosso assim, até porque foi ele que beijou outra. A porta do elevador se abre e nós dois entramos. Eu me sentia tão mal de estar ali perto dele, e nem ao menos poder toca-lo, por outro lado eu sentia raiva de gostar tanto dele.

Leonardo

Eu encontrei quem eu menos esperava encontrar aqui. Elisa. Ela estava ali parada visivelmente frustrada, com as mãos na cintura. Eu não faço ideia do porque ele ter voltado, mas eu amei vê-la, estava com uma calça bem apertada, uma blusa, que marcava os seus belos seios redondos, e aquela franja que eu amo. E agora que estou tão perto dela nem a posso tocar, até porque ela já tem outro namoradinho. Fiquei a observando na maior discrição, quando derepente a luz apaga, e o elevador para de funcionar.

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