𝖢𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖮𝗇𝖾

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Alguma coisa grande acontecia na faculdade de Columbus, em Ohio. E essa coisa era chamada de Harry Edward Styles, chamado de Styles em geral, Harry somente para os íntimos dele. Ele era um alfa, mais conhecido como o rei, dentro da monarquia universitária, Harry era o nobre mais poderoso ali. Era típico, Harry parecia ter saído diretamente de um filme americano de besteirol. Ele não somente era parte do time de futebol americano, como também era o quarterback - ou capitão -, desfilando nos campeonatos com sua camisa estampado um grande 12 e seu sobrenome. Harry desfrutava do quarto ano naquele lugar, e era o último também. Ficou famoso logo no primeiro ano, não somente pela aparência impecável, status social por carregar seu sobrenome, mas também por ter uma personalidade completamente voltada para a universidade.

Harry era o combo universitário perfeito. Ele cursava tecnologia da informação, determinado a ser um homem de negócios. Ainda assim era um cantor ótimo, logo no primeiro ano conseguiu uma bolsa como atleta e assumiu o time, permanecendo na posição mais alta, ele não planejava se tornar profissional mas tinha patrocínio. Harry conseguiu criar história no campus, a três anos consecutivos que Columbus ganhava a temporada de jogos universitários. Harry era o autor das melhores festas, festejavam durante o final de semana inteiro em certas épocas. Ele não era o melhor dos alunos, muito menos o mais engajado, mas quem liga? Harry estava numa fraternidade, praticamente tinha dominado ela depois que os veteranos foram embora. Ele estava confortável, porque estava sentado no trono, até mesmo gostava de se chamar de rei algumas vezes.

E quem não gostaria? Todos os dias alguém oferecia seu telefone para Harry, ou mandava mensagem flertando, piscava e sorria para ele pelo campus, e é claro que o mesmo correspondia, ele era jovem, cheio de sex appeal. Piscava para as pessoas somente com um dos olhos intensamente verdes, sorrindo de maneira cafajeste que combinava perfeitamente com as covinhas em seu rosto. E existiam os cachos, bem curtos, mas eram cachos castanhos, geralmente tampados por um boné virado, mas ainda estavam ali e era o que importava. Harry andava sem tropeçar, como se tivesse descoberto o segredo do mundo, confiante, cheio de si. Entre uma piscadela e outra, acenando, saudando com sua voz rouca. Afinal ele era um sonho, os universitários esperavam em filas para ter uma chance com ele, e tinham, Harry estava sempre transando ou beijando alguém, ele não era de escolher a dedo.

Entrar nas calças de quem quer que fosse era uma missão simples quando se tem exatamente todos os requisitos para ser disputado. Mas Harry não era do tipo de despencava de quatro por alguém, definitivamente não. Uma transa no máximo, então ele infelizmente precisava desiludir alguém. Não existia a possibilidade de terem uma segunda oportunidade. Harry se sentia bem com isso, era tão egocêntrico que faltava apenas uma coroa em sua cabeça, porque os súditos ele já tinha. Fãs fiéis que o espreitavam em todo canto da universidade. No auge dos 22 anos, a última coisa que Harry gostaria era de se prender a alguém, principalmente com a universidade toda beijando seus pés, talvez nunca se prendesse, se apaixonar era perda de tempo, e opcional.

As conquistas de Harry eram inúmeras. Melhor abdômen de Columbus, sorriso mais bonito, olhos mais cativantes. Mas ele era veterano. Definitivamente o melhor jogador, modéstia parte, ele tinha talento nisso. Assim como uma vez rouca e lenta que fazia pernas se abrirem. Ele era um grande paquerador aproposito. E tinha suas regalias, já que seu pai doava boas quantidades anuais para a universidade. O que é pior que um universitário sexy e rico? Um universitário sexy, rico e carismático. E Harry Styles definitivamente era isso. Era por isso que ele escolhia quem queria, como se estivesse diante de uma vitrine de uma confeitaria, decidindo que queria se afundar num sonho ou numa bomba de chocolate bem recheada. Ele não era mesmo um homem de sentimentalismos, muito menos de apego emocional, sexo era apenas uma atividade física, e Harry era muito ativo. Talvez fosse por isso que atraísse tantas pessoas, quando mais distante mais querem te alcançar. Existia uma página no Facebook dedicada a ele, pelo amor de Deus.

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