4: When we meet

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— Você é o Senhor... Urrea? — Eu perguntei, caso houvesse algum engano.

Agora, eu sei que a maioria das pessoas diz que não há um só tipo de pessoa que usa prostitutas; qualquer um poderia.
E claro, normalmente eu concordaria com essa regra. Era uma boa regra geral. Mas mesmo assim ele realmente não parecia ser o tipo de pessoa que precisaria usar prostitutas. Eu me perguntava se ele tinha alguns fetiches extremamente pervertidos.

Quase como se tivesse lido minha mente, Urrea começou a rir. Foi uma risada adorável, contagiante, que me trouxe um sorriso no rosto.

— Por favor, me chame de Noah. Só o meu motorista me chama de Senhor Urrea.

— Ah, então o Sr. Thomas é o seu...

A limusine começou a se mover.

Meu motorista, sim.

Noah sentou-se de volta em seu assento e tocou um dedo no queixo enquanto olhava para mim.
Ele estava tão quieto. Eu sentia que estava sendo avaliada, isso me deixava quase que desconfortável.

Talvez eu deva dizer... ou fazer alguma coisa?

Senti um pouco de nervosismo estando no banco de trás do carro com o enigmático Noah - ou Senhor Urrea, se preferir - sendo levada quem sabe onde pra fazer quem sabe o quê.

Pelo que eu sabia, ele poderia ser uma espécie de serial killer sádico! No entanto... eu realmente esperava que ele não fosse.

— Vou precisar de um pagamento adiantado, para garantir meus serviços. - eu exigi.

— Seus... serviços? Noite movimentada, não é?

Eu fecho meus lábios e não digo nada. Ele levanta suas mãos em rendição.

— Tudo bem. Quanto você precisa de adiantamento, então? - ele diz ao abrir sua carteira.

— Duzentos dólares. Não... trezentos!

Me encontro gaguejando nervosamente. O que é que tem o Noah que me deixa nervosa assim? Foi a riqueza dele?
Ou poderia ser apenas sua boa aparência? Eu já tinha ficado com homens bonitos.

Não... não é isso. É outra coisa, algo elusivo, que naquele momento eu não era capaz de colocar em palavras.

Noah contou casualmente seis notas de 50 dólares como se não fossem nada e as entregou para mim.

Talvez eu devesse ter pedido a ele seiscentos, em vez disso?

— Aí está, espero que isso seja suficiente!

Sorrindo timidamente, eu acenei com a cabeça.

— Sim, obrigada. Então... vamos começar?

Eu comecei a pegar em sua virilha, com a intenção de lhe abrir o zíper, mas Noah me parou.

— Ah, não. Não vou pagar por sexo.

— Você... não vai?

Ele balançou a cabeça.

— Não! Claro que não.

Eu me senti tão confusa.

Sorrindo um pouco, Noah tirou uma caixa pequena e preta do bolso. Com anéis. Com alianças.

Ele abriu a pequena caixa e me apresentou o seu conteúdo.

Era um anel... um belo anel de noivado de diamantes, com um enorme centro de diamantes.

Eu lentamente começo a mover minha mão direita em direção ao anel... só para me encontrar hesitante. Meu coração está batendo rápido no meu peito.
Sentindo-me mais do que um pouco nervosa, eu espero primeiro a aprovação de Noah.

— Posso... segurá-lo? - eu pergunto nervosamente.

Ele sorri pra mim com tranquilidade e suavemente acena seu consentimento.

— Por favor, Sabina. fique a vontade. Você deve se sentir livre para examinar ele de acordo com seu coração.

Eu o tiro da caixinha e o seguro entre dois dos meus dedos finos, tocando cuidadosamente o diamante insanamente grande com minhas unhas.

Talvez eu estivesse me perguntando se era apenas uma peça de bijuteria bem feita, mas não - agora eu tinha certeza de que não era falsa.

— É real.

— Sim, Sabi.

— Mas se você não gostar, você pode escolher um anel de noivado diferente para si mesma amanhã. - continua Urrea

Eu olho bem fundo nos olhos de Noah, me perguntando se ele estaria me provocando. Mas não... ele parecia sério.

Isso não pode estar acontecendo... pode?

E foi quando isso aconteceu.
Olhando bem fundo nos meus olhos. ele me fez a pergunta que eu imaginava que estava vindo desde que ele tirou aquela caixa de anel do bolso de seu terno.

E mesmo assim, apesar de ter imaginado, eu ainda estava despreparada quando finalmente aconteceu. Quando ele proferiu aquelas cinco palavras maravilhosas. Palavras que eu tinha imaginado um homem bonito me dizendo desde criança.

— Sabina... você quer casar comigo?

Vocês entenderam alguma coisa? Porque eu não entendi! Que loucuraaaa

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐎𝐍 𝐒𝐀𝐋𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora