3: Confusion

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Eu rapidamente cheguei em casa.

Lar, doce lar.

Meu pequeno apartamento de estúdio não era muito, mas era melhor do que dormir na rua - que era onde eu estava onde Lamar me encontrou. -

Certo, hora de ficar bonita para o próximo John...

Pensei, tentando escolher algo mais sofisticado, de acordo com o que Lamar falou.
Eu não sabia bem o que esperar e não tinha nenhuma roupa que pudesse ser descrita como "chique". Até "bonita" poderia ser um exagero.

Mas eu tinha uma roupa mais bonita, que eu esperava que fosse boa o suficiente para o trabalho.

Depois de colocá-la, retocar minha maquiagem e escovar o cabelo, eu me examinei no espelho.

Uau!

Eu tinha que admitir, eu estava bonita. Eu não sabia quem era o misterioso cliente, mas ele teria um deleite hoje a noite!

Quase assim que terminei de me arrumar, houve uma batida na minha porta.

Já se passaram trinta minutos?

Abri a porta e fui recebida por um homem idoso, cujo cabelo era quase tão grisalho quanto seu terno.

- Sabina, não é? - ele me perguntou soberbamente. Pelo menos... eu pensei que ele estava sendo arrogante. Poderia ser apenas o seu sotaque inglês de rainha.

- Sim. - eu respondi.

Ele não era o garanhão bonito que eu estava imaginando, mas esta não seria a primeira vez que eu seria contratada por um velho solitário.

- Meu nome é Thomas... senhor Thomas, se você for tão gentil.

- C-certo. - eu gaguejei nervosa, enquanto o velho me olhava de cima a baixo. Não de forma estranha, ele estava apenas me avaliando.

- Sim. Sim... eu acho que você vai se sair bem.

- Certo. Bem... isso é, i-isso é ótimo. - eu disse, me sentindo feliz por ter causado uma boa primeira impressão, pelo menos.

Eu não tinha certeza do que fazer com o homem estranho. Eu estava acostumada com olhares luxuriosos, mas não estava te recebendo esse tipo de vibração do Thomas.

Eu estava confusa.

- Certo, vamos começar, vamos? Eu posso...

Eu o contei serviço após serviço que eu ofereço, desde quanto por buraco até os extras por encenação, ou atos mais perversos envolvendo brinquedos sexuais.

Os olhos do pobre homem se alargaram tanto que eu temi que eles pudessem sair de seu rosto.

- Pare! Querida, Deus... por favor, faça-a parar!

- Sinto muito. Eu disse algo de errado?

- Sim! Tudo. Você disse tudo errado. Ai meu deus, ai ai ai ai!

Eu não estava acostumada com pessoas que queriam me contratar sendo tão exigentes em discutir assuntos sexuais.

- Olha, se você não quer mais, então...

- Não, não é isso! Desculpe-me, você me entendeu mal. Eu nunca tive a intenção de contratar seus... serviços.

Merda.

- Você não tinha? Então por que você está aqui?

- Não sou eu quem requer os seus... talentos, mas o Senhor Urrea.

- Senhor... Urrea?

Thomas sorri pra mim.

- O jovem Senhor Urrea está esperando por você no carro. Venha - eu vou levá-la até ele agora.

- Está bem. - respondo nervosamente, esperando que o 'jovem' Senhor Urrea não seja muito jovem. Há algumas coisas com as quais até eu me sinto desconfortável.

Eu sigo Thomas até lá fora, onde vejo uma luxuosa limusine de luxo estacionada em frente ao meu apartamento.

- Esse é o carro do Senhor Urrea?!

- Por quê? Sim, bem, um deles, pelo menos. Este é o seu de passeio regular. Ele tem outros para correr em volta da pista.

Quantos carros ele tem?

Eu me perguntei, quando o Sr. Thomas abriu uma das portas traseiras do passageiro e me acenou para entrar.

Thomas fechou a porta atrás de mim. Me sentei em uma das confortáveis poltronas de couro aquecidas da limusine, em frente a um homem perigosamente bonito que eu só podia supor que fosse Senhor Urrea.

Continuo amanhã, eu acho!!
estão gostando? 😍

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐎𝐍 𝐒𝐀𝐋𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora