Prólogo

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Disclaimer: Todos os personagens pertencem a JK Rowling. Esta fanfic é uma tradução autorizada de "Una Nueva Oportunidad" postada em 2014 no Potterfics por leona19.

Aviso a novos leitores: Como dito, essa fanfic foi postada em 2014, e quem lia fanfics em 2014 tem uma pequena noção de como era. "Uma Nova Oportunidade" não é o tipo de fanfic que vai agradar a todos os públicos. Se você estiver procurando por uma fanfic leve para leitura, que seja divertida e bem clichê, você vai gostar. Se você se incomodar quando os personagens tiverem um comportamento do qual você não espera deles, então talvez seja melhor você não ler. A Tonks é retratada algumas vezes nessa fanfic de uma maneira frágil por causa dos acontecimentos pré-prólogo e isso incomodou muitos leitores, então por isso estou pondo esse aviso aqui para evitar estresse (porque é bem estressante pra mim ver a pessoa reclamando o tempo inteiro nos comentários). Enfim, boa leitura <3

Prólogo.

Se passaram seis meses desde o final da guerra bruxa. Essa guerra que tinha levado muitas vidas, destruído famílias, sonhos, esperanças. Essa guerra que tinha calado até a alma de todas as pessoas, e tinha arruinado um futuro feliz.

Seis meses tentando voltar a construir o destruído, curar feridas, almas, mentes e corações. Seis meses nos quais o mundo bruxo tentava erguer-se aos poucos, como se fosse uma criança pequena tentando dar os primeiros passos, temente, duvidoso. Seis meses que muitos integrantes da comunidade tinham usado o tempo para reconstruir o Beco Diagonal, Gringotes e Hogwarts, a escola de magia e bruxaria.

Esse último lugar tinha sido testemunha da batalha mais sangrenta e aterrorizante que poderia acontecer na história bruxa. Tinha sido testemunha da morte, da destruição, da maldade, de assassinatos a sangue frio, da ambição, do poder, do medo, da fúria, da dor, da tristeza, da desesperança. A morte continuava pairando sobre o castelo como uma energia implacável, escurecendo ainda mais as vidas daqueles que por alguma razão sobreviveram.

De alguma forma ou de outra, as pessoas tentavam recompor-se aos poucos, voltando a levar um ritmo de vida parecido com o que levavam antes de tudo desencadear, mas outras pessoas, por mais que quisesse, não conseguiam sair daquele escuro túnel que estavam submersos. A depressão, desolação, falta de vontade de viver, angústia, culpa e desespero eram suas companhias constantes.

Harry Potter tinha conseguido deter a Voldemort, mas a um preço muito alto e que não conseguia suportar. No processo da guerra, Tom Riddle e sua maldade levaram muitas vidas que para ele eram importantes, e a perda dessas vidas ele levava nas costas como uma pesada mochila.

Desde a primeira guerra bruxa com a morte de seus pais, Harry começou a ser marcado por esse cruel destino ao que estava preparado para enfrentar. Logo tinha sido seu retorno, a morte de Cedric sem ter nada a ver, outra morte que teve que presenciar. Sirius Black, seu padrinho, tinha morrido por causa de uma armadilha de Voldemort, que fez Harry ir ao Departamento de Mistérios. E então a morte de seu mentor e diretor, Albus Dumbledore, que mesmo que planejada trouxe consequências negativas. Olho-Tonto Moody e Emmeline Vance foram algumas das pessoas que morreram com o decorrer da guerra, mas a última batalha foi a pior. Harry teve que ver como muitas pessoas queridas e conhecidas iam caindo pelas mãos dos Comensais.

Fred, Alicia, Colin, Kate, Luna, Dean, Seamus, Lavander, Terry, Ernie, Susan, Snape, Remus, Hermione, e sua namorada Ginny Weasley foram alguns dos tantos mortos naquele fatídico dois de maio.

E não podia suportar, não podia superar que naquele dia a família Weasley ficou incompleta. Não podia acreditar que Fred e George nunca mais brincariam juntos, que a senhora Weasley não passearia pela Toca repreendendo-os por alguma coisa enquanto escondia um sorriso, que não voltaria a gritar o nome de Ginny, que seus irmãos não voltariam a voar nas vassouras competindo em corridas e elogiando o talento da caçula. Era impossível pensar que Ginny, a sua Ginny, nunca voltaria a olhá-lo com aqueles olhos castanhos que ele tanto amava, que nunca mais escutaria sua voz tão doce, delicada e tranquilizadora.

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