Epílogo

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Disclaimer: essa fanfic foi escrita por leona19, a tradução foi feita por mim e esse capítulo foi escrito por mim.

Epílogo.

Tonks estava no chão outra vez.

Sentiu uma ardência no seu braço e descobriu que não só tinha caído quase que de cara no chão, como também tinha caído em cima do vira-tempo, que tinha aberto um arranhão bem feio no seu antebraço.

Levantou-se, xingando por baixo da respiração. Harry já tinha se levantado, provavelmente nem tinha caído, e parecia tentar escutar se havia alguém por perto. Estavam na casa de seus pais, exatamente de onde tinham partido, como Remus disse que seria, na carta.

Pondo uma mão por cima do seu arranhão ensanguentado, esquecendo-se momentaneamente da existência de sua varinha, caminhou lentamente pela sala de estar, procurando por um relógio que lhe mostrasse as horas.

Que dia era quando partiram? Tentou se lembrar. Sabia que tinham se passado seis meses desde a batalha de Hogwarts, portanto... era novembro.

Olhou para trás, Harry tinha ido na direção oposta, a varinha erguida em sua mão por puro costume.

Escutou passos descendo as escadas. Não eram os passos leves e sincronizados de sua mãe, reconheceria de longe se fosse ela.

— Dora? Está tudo bem?

Então o seu pai apareceu na porta da sala.

Não conseguiu se controlar. Começou a chorar desesperadamente, pôs a mão em sua boca para tentar abafar os soluços. Pôde ver que Harry ficou paralisado, sem saber como agir, mas Ted foi rapidamente até ela.

— Ei, o que houve? — a abraçou e então viu que estava com o antebraço machucado — Você está sangrando, venha.

Sua mãe tinha a habilidade de saber quando as coisas estavam erradas, mesmo que estivesse a quilômetros de distância, então não foi a menor surpresa quando Andrômeda desceu as escadas logo depois.

Precisou de alguns minutos para conseguir se acalmar. Seu pai destampou um frasco de essência de Ditamno — apesar de que ela provavelmente tentaria fechar com um simples feitiço, Episkey — e sua mãe empurrou uma xícara de chá de camomila para que ela se acalmasse.

— Não é nada — disse com a voz embargada — Me desculpe preocupá-los.

— Não seja estúpida, Nymphadora — disse Andrômeda, preocupada — Não sabia que viria aqui tão cedo, eu não te escutei chegar.

Quase conseguia ver as engrenagens no cérebro de Harry girando para inventar uma história que explicasse a presença dos dois ali, já que era evidente que Tonks não morava mais com os pais naquela nova realidade.

— Eu só precisava ter certeza de que estavam bem, tive um pesadelo — ela mentiu.

— Oh, Dora, pensei que isso já tinha passado — disse seu pai, e foi como se ela ainda fosse uma criança.

— Eu vou chamar o Remus — disse Andrômeda, levantando-se de seu lugar.

Silenciosamente, agradeceu, já que não tinha ideia de onde morava agora. Já Harry ficou aliviado de que ela não tivesse insistido para entender o que ele fazia ali. Dando um último olhar a Tonks, ele levantou-se e foi atrás da mais velha.

— Senhora Tonks.

— Quantas vezes preciso pedir para que me chame de Andrômeda? — ela perguntou retoricamente, pegando pelo pote de pó de flú.

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