Alvo tem ciúmes de garotos

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As pessoas começaram a fazer uma toda em volta de mim e me encher de perguntas.

"Que erro foi esse?"

"O você-sabe-quem está voltando?"

"Você vai vir pra sonserina?"

"Ou pra corvinal?"

"Ou pra grifinoria?"

- Eu não tenho certeza de qual foi o erro. Não, ele morreu. Eu tenho que escolher entre a sonserina e a corvinal.

Eu estava tentando responder pergunta por pergunta, mas sempre vinham mais. Eu subi no banco da mesa, e vi que Thalia estava na mesma situação que eu.

Pelo jeito que a Prof. Mcgonagal me apresentou, é claro que todos da corvinal iam saber que era eu. E a notícia se espalhou pelo visto.

Eu desci de novo e sai correndo longe da multidão. Eu precisava da capa de invisibilidade. Eu estava correndo até o dormitório de Alvo, mas ele era lufa lufa, então não seria fácil entrar.

Eu havia lido em algum lugar, que a entrada da sala comunal deles era uma pilha de barris num canto da ala direita do corredor das cozinhas. Mas, eu não sabia como abrir. Eu fiquei parada lá por uns cinco minutos, com medo de que se eu errasse a senha algo acontecesse.

De repente, Clara aparece de trás de mim.

- Oi Molly! O que você está fazendo aqui? - Eu abri a boca para responder mas ela me interrompeu. - Ah você quer entrar! Pra que?

- Eu preciso falar com o meu irmão. - Eu respondi.

Ela ficou pensativa um pouco, mas logo respondeu:

- Claro! Venha comigo.

Ela pediu para eu virar de costas e a ouvi bater num dos barris, constantemente, mas com ritmo.

- Pode virar. - Ela falou.

Eu segui ela e nos rastejamos por uma passagem até chegar na sala comunal. Lá tinham muitas plantas, e era bem ensolarado. Eu vi o meu irmão sentado numa cadeira conversando com outros lufa-lufos.

- Alvo! - Eu chamei.

- Molly? O que você está fazendo aqui?- Ele virou surpreso.

- Eu preciso falar com você, em particular. - Eu falei e ele veio até a entrada.

- O que foi?

- Eu preciso da capa.

- Nosso pai disse para eu não emprestar para ninguém. Principalmente você e Tiago. Vocês não já arrumam problema suficiente sem ela!

Eu suspirei e contei para ele toda a história da profecia e que tinha uma multidão querendo que eu respondesse várias perguntas.

- Ah. Entendo. Então espere um pouco lá fora que eu pegarei ela para você. - Ele subiu as escadas.

Eu passei de novo pela pequena passagem e esperei no corredor. De repente eu vi duas mãos bloquearem minha visão.

- E aí gata? - eu conhecia essa voz... Ah, lembrei! "Mais até gata"...

- Gus?

- Acertou. - ele disse e tirou as mãos dos meus olhos.

Nesse momento meu irmão saiu da porta e o viu com as mãos nos meus ombros.

- Tira a mão da minha irmã seu pervertido. - Ele disse com ciúme estampado no seu tom de voz.

- Vou indo. - Gus saiu andando.

- Por que você fez isso ? - Eu perguntei indignada.

- Ele tava dando em cima de você!

- Eu só tenho onze anos, e ele tem namorada! Uma garota pode ter um amigo do sexo masculino!

- Ok. Você tem razão. Toma aqui a capa. - ele me deu a capa e foi para o café da manhã.

O resto do dia foi bem normal. Eu assisti as aulas, entrei debaixo da capa nos intervalos, e ajudei a Thalia a se esconder algumas vezes. Mas no jantar, McGonagal disse que aquele que for questionar as meninas sobre o erro na seleção ganhará três detenções na sala do senhor Filch. Depois disso é desnecessário dizer que ninguém tocou naquele assunto conosco pelo resto do dia.

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⏰ Última atualização: Jan 06, 2015 ⏰

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