Capítulo 8 - Uma noite ao menos

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Tentei mexer e senti uma coisa atrás de mim, uma coisa não, alguém. Não estava no meu quarto. Na verdade não reconhecia onde estava. Olhei para baixo e uma mão pesada estava na minha cintura.

Tirei com cuidado porque me apertava.

— Ai! — as minhas costas gritavam de dor nesse chão. Sentei e o Lucius rolou para o outro lado.

Comecei a fazer uma retrospectiva da noite passada na minha cabeça. O meu vestido sujo vi jogado em cima da mesa. As roupas dele se viam em todo lado. Lembro que a Mari foi pra casa e dancei com o Lucius o resto da noite. A Verônica ainda tinha nos rondado umas vezes, mas ignorei, sabia que ela queria estar no meu lugar. Já entendi a dela, gosta do Lucius. Depois todos foram embora e ele pediu que ficasse um pouco mais com ele. Conversamos, rimos... Viemos para a sala que é da Kiara e... A gente se beijou e...

Dancei pra ele...

Tirei o terno dele...

E... Meu Deus!

— Você é muita linda. — ele falou ao meu ouvido e me virou sobre a mesa beijando o meu pescoço.

Ele roncou baixinho e olhei para o lado. Ninguém é perfeito.

— Lucius! — ele apertou os meus seios e levantou o meu vestido passando a mão pela a minha perna.

Senti outro arrepio apenas de pensar nessa madrugada.

— Quero você. — beijou a minha boca.

Ele abriu os olhos e me pegou no flagra. Sorriu e colocou os braços atrás da cabeça, os músculos dos braços flexionaram e lembrei que eles me sustentaram enquanto estava na parede, como agarrei esses braços essa noite. Quase babei.

A gente estava no chão do escritório da Kiara e sem roupa alguma.

— Goza pra mim, Sofia! — gemi quando falou em meu ouvido. Ele tinha o meu corpo e um pouco de mim.

Balancei a cabeça porque precisava pensar direito e esses flashes da noite passada iam me denunciar.

— Tudo bem? — tocou o meu rosto.

— Sim.

Tudo estava bem demais. Não iria pensar muito, ficamos juntos a noite passada e era só isso. Essas coisas acontecem, nunca aconteceu comigo antes e foi uma das melhores coisas que já fiz.

— Ainda é cedo. Volta aqui. — deitei sobre o seu peito e nos beijamos. Seria bom enquanto durasse, mesmo que acabasse daqui à uma hora quando saíssemos dessa sala e seguíssemos caminhos opostos, tudo estava bem também.

— Lucius.

Eu sempre pensava demais e quase sempre desistia de muitas coisas ou simplesmente as oportunidades passavam. Não pensaria em nós porque não existe. Ficaria somente com uma linda lembrança.

— A sala está trancada. — falaram do outro lado da porta. Parei de beijá-lo e alguém tentava abrir.

— Resolveram vir mais cedo. — ele pegou o relógio ao lado.

— Nos dê um minuto, por favor. — disse alto.

— Lucius? ­— a voz da Kiara soou surpresa — Leve o tempo que precisar.

— Precisamos ir. — me ajudou a levantar. Vestiu sem pressa e enquanto fechava o zíper do meu vestido beijava os meus ombros.

— A Kiara precisa da sala. — ele ainda me abraçou.

Imperfeito AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora