Capítulo 5 - Mais uma história de amor

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Oi, mais um capítulo. Espero que gostem, fiquem bem, bj!

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Ainda bem que não vi o Lucius depois do incidente da tinta, me preparei psicologicamente para evitá-lo, por via das dúvidas sujá-lo outra vez estava fora de questão. Em compensação a esse desastre, recebi a metade do dinheiro pelo pagamento do meu trabalho, adiantei boa parte das obras e quem via gostava muito.

Os elogios da Kiara foram os melhores, sempre muito discreta não tocou no assunto e aparentemente nada aconteceu. O melhor de tudo é que pude ajudar o pai da Mari a ir num médico melhor e fazer uns exames, lógico que ela brigou e não quis aceitar, só que eu fazia de coração, se pudesse ajudaria muito mais.

A minha amiga tem que entender que nem tudo está apenas nas suas costas, se posso ajudar, farei sempre. Quando a gente percebe que não está sozinha e tem uma mão, a vida fica mais leve. Ela sempre me ajudou e o que faço é o mínimo.

Quando disse a minha mãe sobre o seu Evandro ela pensou o mesmo, se podemos ajudar, temos que fazer. Ela sempre nos ensinou muita coisa boa, mas só aprende quem quer.

Ela me deu a maior força pra continuar nesse caminho, mandei umas fotos do que já tinha pintado no projeto e ela amou, é a minha mãe. Mais um dia aqui e já gostava desse lugar.

Comia uma maçã e olhava o meu trabalho com orgulho. Levantei e peguei novamente os pincéis e subi na escada, sorri pensando nele. Dava um contorno e ouvi uma voz baixa vinda da porta.

─ Isso é tão lindo. ─ Uma senhora entrou na sala.

─ Obrigada. ­─ sorri.

─ Você é muito talentosa. Será que nos conhecemos de alguma exposição?

Quem me dera!

Expor numa galeria por enquanto ficaria só no sonho, quem sabe um dia.

─ Nunca expus, sou nova nisso. ─ digamos assim ─ O Lucius me encontrou no café que eu trabalho, lá tem uma tela minha.

─ Esse menino sempre teve bom gosto.

Fiquei calada, né?! Não sabia nada sobre isso.

─ Qual o seu nome, minha querida?

─ Sofia.

─ Anne. ─ sorriu pra mim. Achei muito fofa.

─ Mãe. ─ o Lucius apareceu também. O jeito que segurou a mãe e deu uns passos atrás senti que tinha medo de outro banho.

─ Oi, querido. ─ beijou o rosto dele.

─ Sofia. ─ acenou com a cabeça.

─ Podemos ir? ─ perguntou a mãe.

─ Claro. Só mais uma coisa. ─ virou e me disse ─ Amanhã faremos uma pequena comemoração lá em casa, só mesmo para celebrar o projeto. Por favor, peço que vá, Sofia. Faço questão da sua presença.

Não iria e achei melhor dizer que estaria lá. A Anne convidou por educação e eu aceitaria pelo mesmo motivo. Eu não gostava de festa e sei lá também, era melhor ficar na minha.

─ Ótimo.

Os dois saíram e voltei ao meu trabalho. Bem depois das nove da noite consegui terminar e chegar em casa. Vi a Mari pela janela. O cuidado dela é algo que me deixava feliz, sempre quando está em casa à noite, isso é quando está de folga do trabalho ou em outra escala, ela sempre me espera olhando uma vez e outra na janela vendo se eu chegava. Ela se preocupava comigo a noite sozinha na rua vindo desse novo trabalho. Ainda falamos algumas palavras e subi.

Imperfeito AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora