Oi, mais um capítulo. Espero que gostem, fiquem bem, bj!
_________
Ainda bem que não vi o Lucius depois do incidente da tinta, me preparei psicologicamente para evitá-lo, por via das dúvidas sujá-lo outra vez estava fora de questão. Em compensação a esse desastre, recebi a metade do dinheiro pelo pagamento do meu trabalho, adiantei boa parte das obras e quem via gostava muito.
Os elogios da Kiara foram os melhores, sempre muito discreta não tocou no assunto e aparentemente nada aconteceu. O melhor de tudo é que pude ajudar o pai da Mari a ir num médico melhor e fazer uns exames, lógico que ela brigou e não quis aceitar, só que eu fazia de coração, se pudesse ajudaria muito mais.
A minha amiga tem que entender que nem tudo está apenas nas suas costas, se posso ajudar, farei sempre. Quando a gente percebe que não está sozinha e tem uma mão, a vida fica mais leve. Ela sempre me ajudou e o que faço é o mínimo.
Quando disse a minha mãe sobre o seu Evandro ela pensou o mesmo, se podemos ajudar, temos que fazer. Ela sempre nos ensinou muita coisa boa, mas só aprende quem quer.
Ela me deu a maior força pra continuar nesse caminho, mandei umas fotos do que já tinha pintado no projeto e ela amou, é a minha mãe. Mais um dia aqui e já gostava desse lugar.
Comia uma maçã e olhava o meu trabalho com orgulho. Levantei e peguei novamente os pincéis e subi na escada, sorri pensando nele. Dava um contorno e ouvi uma voz baixa vinda da porta.
─ Isso é tão lindo. ─ Uma senhora entrou na sala.
─ Obrigada. ─ sorri.
─ Você é muito talentosa. Será que nos conhecemos de alguma exposição?
Quem me dera!
Expor numa galeria por enquanto ficaria só no sonho, quem sabe um dia.
─ Nunca expus, sou nova nisso. ─ digamos assim ─ O Lucius me encontrou no café que eu trabalho, lá tem uma tela minha.
─ Esse menino sempre teve bom gosto.
Fiquei calada, né?! Não sabia nada sobre isso.
─ Qual o seu nome, minha querida?
─ Sofia.
─ Anne. ─ sorriu pra mim. Achei muito fofa.
─ Mãe. ─ o Lucius apareceu também. O jeito que segurou a mãe e deu uns passos atrás senti que tinha medo de outro banho.
─ Oi, querido. ─ beijou o rosto dele.
─ Sofia. ─ acenou com a cabeça.
─ Podemos ir? ─ perguntou a mãe.
─ Claro. Só mais uma coisa. ─ virou e me disse ─ Amanhã faremos uma pequena comemoração lá em casa, só mesmo para celebrar o projeto. Por favor, peço que vá, Sofia. Faço questão da sua presença.
Não iria e achei melhor dizer que estaria lá. A Anne convidou por educação e eu aceitaria pelo mesmo motivo. Eu não gostava de festa e sei lá também, era melhor ficar na minha.
─ Ótimo.
Os dois saíram e voltei ao meu trabalho. Bem depois das nove da noite consegui terminar e chegar em casa. Vi a Mari pela janela. O cuidado dela é algo que me deixava feliz, sempre quando está em casa à noite, isso é quando está de folga do trabalho ou em outra escala, ela sempre me espera olhando uma vez e outra na janela vendo se eu chegava. Ela se preocupava comigo a noite sozinha na rua vindo desse novo trabalho. Ainda falamos algumas palavras e subi.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imperfeito Amor
RomanceO Livro será retirado dia 18/11/2020 para revisão Algumas pessoas passam pela nossa vida, outras ficam e podem nos marcar. Assim acontece a história de Lucius e Sofia. Quando ela tem a chance de mostrar o seu trabalho, um lindo homem desconhecido a...