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"So I never really knew you (...)"
Me lembro como se fosse hoje do dia em que nos conhecemos. Em um dia quente e ensolarado quando meus olhos bateram em sua pele alva, seu sorriso era tão resplandecente que deixaria o sol inciumado, seus olhos tinham um brilho incomum e sua boca tinha a aparência macia. Você era perfeito por inteiro —era o que eu pensava—.
Nunca acreditei em amor a primeira vista, até ver você, mas eu era tímido demais para ir ao seu encontro, porém no momento em que foquei novamente meus olhos no seu rosto, meu corpo paralisou, era você que estava vindo ao meu encontro. Imediatamente senti minhas mãos soarem e meu coração acelerar não sabia o que falar nem como agir, mas foquei-me apenas em agir de jeito normal e não gaguejar.
—Olá! Eu não quero incomodar mas, eu estáva olhando para você e lhe achei muito atraente, queria saber se podemos nos conhecer, sabe? Só conversar.
—A-a tudo bem você não incomoda, e claro que podemos conversar. Também achei você muito atraente - Eu falei com a timidez estampada em minha face. Se eu soubesse de tudo que iria acontecer jamais teria sequer olhado para ele.
—Então qual seu nome?
—Jungkook, e o seu?
—Nome bonito, igual ao dono - A vergonha tomou conta de mim por completo, seu humor, da época que nos conhecemos também era excepcional.
—Meu nome é Seunghyun, quantos anos você tem?
—18, e você?
—uau você é muito novo, eu tenho 29.
E foi nesse maldito dia que nossa história começou. Depois disso, trocamos de número e começamos a nos encontrar, fiz isso tudo escondido dos meus pais e do meu irmão mais velho, era óbvio que eles não iriam permitir que eu me encontrasse com um homem onze anos mais velho que eu. Mas na época a idade dele pouco me importava, eu só queria permanecer perto dele, e estava disposto a enfrentar o que e quem fosse para isso.
E foi assim que eu conheci quem era pra ser o "amor da minha vida" -como ele costumava dizer- mas na verdade se tornou o monstro que eu mais temo.
Depois de mais três meses nos encontrando, ele me pediu em namoro. Foi incrível, exatamente como nos filmes, ele preparou um piquenique e me levou vendado até tal, era enfeitado por inteiro, com balões de corações, flores e uma música calma. E lá ele fez o pedido, com um discurso romântico e apaixonante, eu como o bobo e ingênuo que era aceita sem exitar.
—Você bagunçou minha vida de uma maneira maravilhosa, fez eu me sentir nas nuvens, permitiu-me conhecer cada faze sua e agora eu sei que todas são perfeitas. Seu brilho mexeu comigo, como nada havia mexido. Então eu quero lhe perguntar, aceita namorar comigo?
Com lágrimas nos olhos eu disse:
—Sim, sim é claro que eu aceito.
Maldita hora, maldito momento em que eu pronunciei essa palavra.
