A mulher da minha vida?

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Olá pessoas, desculpa a demora, não estou tento muito tempo, mas espero que me perdoe, e Feliz Natal.
Segue capitulo...

Já havia se passado semanas desde o beijo, e Lena ainda se lembrava dele como se tivera acabado de acontecer, ela podia jurar que sentia o gosto dos lábios de Alex, ou talvez fosse o whisky que se tornou seu melhor amigo.  Alex por outro lado, estava preocupada com a Luthor, mas seu coração ainda doía quando ela se lembrava de Maggie, e isso fazia com que a agente, se mantivesse um pouco mais afastada, ela não queria de nenhuma maneira, magoar Lena, mas o que Alex não sabia, era quanto mais ela se afastava, mais Lena se magoava. 

— O que tanto pensa? — Kara disse tirando Alex de seu mundo particular. 

Alex se virou ajeitando a blusa, demonstrando que estava um pouco nervosa, ela suspirou e disse: —  Eu quero perguntar,mas não sei se você pode me ajudar! — 

— Olha seja lá o que tenha pra perguntar... pergunta,ok? — 

— Eu tô com medo Kara, — Suspirou cansada —  medo de perder os filhos que eu ainda nem vi, a mulher que eu ainda vou amar, e eu imagino que já até conheço ela...mas a Cally disse que não pode me falar nada, qualquer interferência dela pode prejudicar o nosso futuro... será que a mãe dos meus filhos já me conhece, será que eu já amo ela?! — 

Kara sorriu de lado, ela queria mesmo contar para sua irmã, que sua melhor amiga era a mulher que ela tanto iria amar, que talvez já até amasse, mas como sua futura sobrinha disse, elas não podiam fazer nada, ou poderiam piorar tudo, então apenas abraçou a irmã, e teve uma ideia que ao seu ver, era besta, e disse: — Que tal começar a testar? — 

Alex se afastou e disse curiosa: — Testar o quê?! — 

— As mulheres da sua vida Alex, podemos começar pela Maggie! — 

Alex balançou a cabeça em negação e disse triste: — Pra mim, já ficou mais que claro que Maggie não faz parte do meu futuro! — 

— Sinto muito Alex...mas e a Cally o que ela disse, nada que pudesse ajudar ? — 

— Bom,—  pensou um pouco — disse,

" Vá até o abrigo lá terá respostas" — 

— E você teve? — 

— Não! — 

— Pensa bem Alex — Disse andando de um lado para o outro — deve ter visto alguma coisa lá! — 

— Só tinha o pessoal de sempre, Lena brincava com os bebês que tinha acabado de chegar no abrigo, depois ela foi falar com o diretor, e voltou triste, tentou disfarçar a todo custo, mas dava pra perceber, eu fiz alguns exames nos recém chegados, brincamos com eles,e só isso...mas eu me lembro que as horas que passei lá com eles foi maravilhoso! — 

— O que sentiu?! — Kara pergunta segurando os ombros de Alex. 

— Eu senti — Suspirou pesadamente — senti que aquele era o melhor lugar do mundo, senti uma felicidade que ainda não tinha sentindo, — Estalou os dedos como se tivesse feito a maior descoberta da história —  aqueles bebês são meus filhos, os que eu ainda vou adotar… por isso me senti tão bem com eles. — 

Kara sorriu largo, sentiu que sua irmã estava quase entendendo, porque Cally disse para ela ir ao abrigo, afinal era sua filha e sabia quando tinha sido deixada lá, mas Kara sabia que Alex ainda tinha que perceber os sentimentos que a mesma sentia pela Lena, e talvez isso fosse um pouco mais lento, do que ela esperava. 

Kara pegou o celular que vibrou no bolso da calça, ela tinha recebido uma mensagem da Lena, e disse ao ler : — Lena está em apuros, eu acho, olha o que ela escreveu. " Vem aqui em casa é urgente!" — 

— Então vamos! — Alex disse preocupada. 

Kara sorrindo, vestiu seu uniforme, pegou sua irmã pela cintura, e vôo até a varanda de Lena, que viu as duas pousarem, achou um tanto estranho a agente na sua varanda mas somente apontou para mesma, que disse : — Fiquei preocupada, quis ver se estava bem! —  disse sem graça. 

— Ok! Obrigada as duas por virem...mas entrem que vão se surpreender! — Lena disse guiando as duas. 

Passaram pela sala, o foram até um dos quartos do apartamento, ela abriu a porta, e fez sinal de silêncio com os dedos, Alex e Kara entraram em silêncio, e ficaram boquiaberta, ao ver os dois bebês deitados cada um em um berço, eles dormiam tranquilamente, Lena com um sorriso genuíno, disse: — Eu não tinha tanta chance por ser solteira, mas como a maioria dos casais queria adotar apenas um deles, minha chance foi a quase cem por cento, quando eu disse que queria os dois, que não separaria os irmãos, e claro o diretor me ajudar foi ótimo, agora eles são meus filhos, óbvio que tem toda aquela burocracia de adoção, o que eu acho ótimo, provarei a eles que sou uma ótima mãe, e que tenho amor para os dois! —  

Alex olhava para as mãos de Lena, que segurava o berço, e olhava para os bebês neles, seu espanto era grande, ela não conseguia entender o que se passava na sua frente, Lena sorridente admirando seus filhos, e Kara boba ao lado da amiga, a comprimentando feliz. Alex sorriu incrédula, e sem perceber se pegou lembrando da Luthor tudo que já viverá até ali. 

"— É o remédio para os corações partidos— " 

" — Quem é o sortudo que tem o coração da Luthor?— " 

" — Desgraçada, demônio dos olhos verdes— " 

"— Então você é lésbica?!— "

"— O que, porque está a fim de mim? —"

"— Relaxa Luthor, não fizemos nada— "

"— Jess dá comida e aspirina pra sua chefe—" 

"— Não precisa ficar comigo! —

— Tem razão, mas vou sim, enquanto houver resquício de tristeza em seus olhos. — 

— Então acho que terá que se casar comigo !— " 

"— Se eu te contar que tudo que sonhei, pra minha vida,vai se realizar...mas não com a Maggie...você acreditaria? — 

— Bom, se já sabe do futuro, é só lutar para que ele aconteça. — " 

Alex levou as pontas dos dedos nos lábios, lembrando do beijo que deu em Lena, e como aquele dia com a Luthor foi incrível, como passar o tempo com ela fazia se sentir bem, e não pensar na Maggie, ela já quase não pensava na sua ex noiva. Lena era sim a mulher com quem ela teria um futuro, com filhos e tudo que tinha direito, mas como que iria conquistar a Luthor, perguntas martelava em sua cabeça, ela não sabia como fazer, mas sabia que tinha que fazer, principalmente depois que Lena sorriu sincera para ela, e caminhou até seu lado, pegando em sua mão, levando até a barriguinha do bebê, e disse: — Pode pegar Alex, ela não vai quebrar. — 

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