4- Strange Restaurant (Restaurante estranho)

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Sexta-feira, 16:26 da tarde.

— Vamos branquelinho... por favoooor – implora com sua típica voz manhosa.

— Você venceu Kim Taehyung – digo já desistindo de negar – Eu vou, mas só porque amanhã é sábado e não teremos aula – escuto sua comemoração através da ligação no celular.

— Valeu branquelo. Vou pra sua casa as nove e meia para se arrumarmos juntos – ele nem espera eu confirmar e logo encerra a chamada.

Mal saímos da aula e mal cheguei em casa e Taehyung já me liga implorando para que eu vá em uma balada com ele hoje. Eu não sou muito social em questão de sair, ir pra baladas e etc. Mas Taehyung sempre me convida pra essa balada que ele frequenta á uns dois anos. Eu realmente não sei o que tem naquele lugar que faz o Taehyung amar tanto essa balada.

Bem, não custa nada eu tentar ser mais social, sair mais com meus amigos e beber um pouco. Últimamente eu estou tão focado na faculdade que esqueço de me divertir, os anos estão passando tão rápido e eu não estou aproveitando nada, enquanto eu só observo Jin e Tae saírem quase todo final de semana para beberem e se divertirem. Então não irá me fazer mal se eu me divertir também, não irei morrer por aproveitar a vida.

Depois da ligação ser encerrada, dou uma olhada na tela do celular e vejo que ainda são quatro horas da tarde e Tae irá vir às nove da noite então tenho um bom tempo pra poder dormir. Já que a tarde é o momento que eu realmente consigo dormir de verdade. Depois de verificar se minha vó está bem e se não precisa de nada, deito em minha cama e adormeço.

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Quando eu acordo, tenho a mania de abrir os olhos e ficar olhando para o teto do quarto por um tempo, até que eu realmente desperte. E é isso o que eu estou fazendo nesse exato momento.

Depois de pensar em muitas coisas e em qual roupa eu irei usar para ir na boate hoje, resolvo me levantar para comer alguma já que minha barriga não para de roncar.

Dou uma olhada no celular e são sete horas da noite. Saio do meu quarto e vou em direção a sala onde vejo minha vó assistindo novela e tricotando como sempre.

— Oi vó, tudo bem? Precisa de alguma coisa? – ela me escuta mas seus olhos continuam concentrados na televisão.

— Não filho, já tomei meus remédios pra pressão e estou bem. Você está bem? Dormiu a tarde toda.

— Estou bem sim vó, eu apenas estava cansado e fui dar uma cochilada – ainda com seus olhos na televisão ela concorda com a cabeça – Mais tarde eu irei sair com o Taehyung, não tenho horário pra voltar, a senhora vai ficar bem aqui sozinha? – pergunto preocupado. Minha vó é minha segunda mãe, ela até me chama de filho e as vezes eu tenho medo de deixar ela sozinha já que às vezes sua pressão abaixa ou sobe demais.

— Irei sim filho. Tá certo, você nunca sai, tem mais é que se divertir mesmo e aproveitar a vida. – minha vó e seus discursos – Eu na sua idade vivia indo em festinhas ou em shows com minhas amigas, a gente até entrava escondido em estádios para poder assistir o shows sem precisar pagar. – ela da um sorriso provavelmente nostálgico – Felizmente eu aproveitei bem minha vida e você tem que fazer o mesmo. Eu só vejo você fazendo trabalho da faculdade, só fala de faculdade e nada mais, até que enfim resolveu sair da toca, então vai se divertir e fique tranquilo que eu vou ficar bem, sua mãe vai chegar mais cedo hoje também.

— Okay vó, obrigado – digo com um sorriso nos lábios pelo orgulho que eu tenho da minha vózinha – Eu irei levar o celular, qualquer coisa só me ligar – vou até a mesma e deixo um beijo em sua bochecha direita.

Psychologist | Jjk+Pjm  ~jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora