capitulo 1

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                     Um ano atrás 

     Saymon havia saído com alguns amigos na noite anterior,  e até agora não havia retornado, meus pais viajaram a dois dias atrás não nos disse porque oque era estranho, eu tentava ligar para o meu irmão mas só caia na caixa postal, nossos pais eram pessoas importantes, Abe é um grande empresário, seu ramo nos negócios eram direcionados a tecnologia, mas sempre ouvimos boatos de que ele também mexia com negócios ilegais, mas nunca provaram nada.

      Minha mãe pro outro lado é uma advogada muito conhecida, ambos conseguiram inimigos conforme os anos, alguns deles até tentaram nos machucar mas graças aos meus pais os responsáveis agora estavam atrás das grades, tentei entrar em contato com meus pais mas eles não me atendiam, já havia se passado vinte e quatro horas des de que meu irmão saiu e nada dele dar notícias.

      Já estava ficando aflita, foi nessa hora que a campainha tocou, prontamente fui atender para saber quem era talvez Saymon estivesse esquecido as chaves, mas quando abri a porta só havia uma espécie de saco preto perto da porta e um envelope da cor azul encima daquela coisa, antes de ver oque estava dentro do saco peguei o envelope que continha um bilhete e uma foto, o bilhete continha apenas uma frase,  " Isso foi só o começo Abe Mazur espero que aproveite " dizia o bilhete, fiquei sem entender aquilo então peguei a foto, era uma foto de Saymon com o corpo suspenso por correntes entrei em desespero e fui olhar oque tinha no saco, algo me dizia para não fazer aquilo. 

     Mas eu precisava ver oque era aquilo, mas quando abri o saco apenas vi partes de um corpo humano, mas oque me chamou atenção foi uma pulseira de ouro que continha duas letras unidas, R&S aquela era a pulseira que dei a Saymon a um mês atrás em seu aniversário de dezenove anos, abri mais o saco apenas para constatar oque eu tanto temia.

      Aquele era o meu irmão Saymon mataram o meu irmão a sangue frio, eu nunca mais veria seus sorrisos espontâneos ou suas piadas sem graça e tinha acabado de perder aquele que era meu único amigo, não me lembro oque aconteceu depois disso creio que desmaiei porque acordei em um hospital uma semana depois com meus pais ao meu lado, nenhum dos dois quis tocar no assunto e eu não insisti sabia que eles precisavam de um tempo pra eles estão respeitei isso, depois desse episódio me fechei para o mundo, só saia de casa para a escola, não sorria mais e minhas roupas eram todas pretas não tinha motivo para usar algo que tinha cor afinal meu mundo agora era sem cor praticamente sem vida. 

      Então por isso não questionei quando meus pais disseram que deveríamos nos mudar, aquela casa era uma memória constante de tudo oque aconteceu naquele dia, eu não sei se conseguiria voltar a ser aquela garota sorridente, engraçada e amorosa que eu era, agora tudo oque havia em mim era uma garota fria, sem amor e que se isolava do mundo não tinha motivos para sorrir então pra que ser legal com alguém quando seu coração está morto?!.

                    Dias atuais 

       —" Rose chegamos". Disse Janine me tirando dos meus devaneios, foram horas de viagem da Turquia até montana e durante toda a viagem fiquei perdida em pensamentos.

    —" Ainda bem minha bunda agradece". Eu disse sorrindo. 

     —" Rosemarie olha o vocabulário". Minha mãe ralhou comigo. 

—" Eu sempre tive esse vocabulário mãe, não é agora que eu vou mudar ele só porque estamos em uma nova cidade". Disse me levantando e esticando as pernas que na altura do campeonato já estavam doloridas.

    —" Você não muda nunca". Disse ela balançando a cabeça exasperada, se ela prestasse atenção em mim veria que mudei bem mais do que eu gostaria.

     —" Tá bom mãe chega disso, vamos direto pra Helena agora?". Eu perguntei a ela enquanto descíamos os degraus do jatinho do velhote.

    —" Sim, seu pai já resolveu tudo, ele quem escolheu a casa e mobilhou ela também". Disse Janine.

     —" Pera aí, você tá mesmo dizendo que deixou o velhote decorar a nossa nova casa sozinho?". Eu perguntei incrédula, ela só pode estar de brincadeira, Abe Mazur não é conhecido por ser discreto, eu não me surpreenderia caso nossa casa fosse pintada por fora com a cor dourada, meu pai conseguia ser bem extravagante.

     —" É  isso mesmo que estou dizendo, e pelos fatos que ele mostrou não ficou extravagante, eu até que gostei como ficou e acho que você também irá aprovar". Disse ela fazendo suspense.

     —" Assim espero". Oque eu menos precisava agora era de pessoas se aproximando de mim por causa de uma casa exótica, ou como gosto de dizer, decoração de circo seria mais apropriado para descrever.

      Abe havia alugado um carro apenas para nós levar até nossa casa em Helena, afinal nossos carros ainda não haviam sido mandados pra cá, nossa governanta ou como eu gosto de chamar minha segunda mãe Alberta, ficou encarregada de mandar nossas mudanças e os automóveis pra montana e ela viria junto, afinal ela já é parte da família conheço ela des de que me entendo por gente.

      Assim que saímos da pista particular de montana seguimos direto para Helena a mine viagem até esse bendito lugar durou cerca de duas horas, quando finalmente paramos olhei em direção a casa onde seria meu novo lar, reconheci pela discrição que Janine havia me dado, a casa era enorme e realmente era muito bonita, achei o tamanho um tanto inadequado para três pessoas morarem, mas como eu já havia observado nessa rua só tinha casas gigantescas que gritavam dinheiro, e para o meu total desespero essa era a maior mansão da rua, meu pai só pode estar de brincadeira comigo, será que não custava ele ter comprado uma casa menor,  claro que não Abe Mazur nunca irá deixar de ser extravagante já é uma marca registrada dele não tem jeito. 


Uma nova história começa espero que gostem e que acompanhem essa nova jornada Boa leitura a todos beijos.

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