Capítulo Único

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NOTAS: oi, meus amoresssss! como vocês estão? espero que bem e espero que estejam se cuidando <3

essa fanfic é um lovexhate que faz os personagens parecerem duas crianças brigando, mas eu AMEI escrever, porque nunca tinha escrito algo assim antes. então, espero que gostem também <3 coloquei aviso de álcool porque é todo mundo adulto e aí eles vivem enchendo a cara DKSJDKS e acho importante avisar que o jungkook fuma, caso alguém se sinta desconfortável... é melhor estar avisado hihi

como a história foi reescrita e revisada, pode ser que os comentários tenham sumido dos parágrafos, mas nenhum deles foi apagado.

enfim, vou deixar vocês lerem! obrigada a cada pessoinha que passar por aqui ♥

***

Em algum momento da vida, os desenhos que Taehyung sempre amou fazer em folhas de papel passaram a serem feitos em peles também. Ele lembrava vagamente de ficar observando as pessoas ao seu redor, procurando por tatuagens, mesmo que onde morasse, poucas tivessem, e, as que tinham, escondiam por algum motivo, o qual Taehyung só descobriu quando seu pai sentou consigo e explicou que riscos nas peles eram vistos como algo ruim e não como realmente deveriam ser visto: como arte.

O pai de Taehyung fora a primeira referência para que ele se interessasse por aquela tinta que ficava marcada em cada pessoa para sempre, a tornando mais única do que cada ser humano já é.

Desde que se entendia por gente, Taehyung sempre teve a noção de que, pelo resto da vida, seriam só os dois, já que, quando ainda era criança, perdeu a mãe em um acidente. Levou anos para que seu pai se recuperasse totalmente. Ele só conseguiu ficar bem, lidar com a perda e com a falta, porque tinha um filho pequeno para cuidar, porque precisava continuar a encorajar Taehyung, que desde pequenininho gostava de pintar, desenhar pelas paredes brancas, rabiscar e fazer arte.

Com o tempo, Taehyung se tornou a própria arte em pessoa. Ele era arte dos pés à cabeça. Gostava de pintar suas próprias roupas, de desenhar em quadros brancos, dando vida a cada um deles, também gostava de deixar sua marca artística nos muros em branco da cidade, mesmo que fosse considerado vandalismo e precisasse fazer as escondidas. E, quando ficou mais velho, pediu ao pai para que fizesse a sua primeira tatuagem, já que Kim Taewoo tinha um estúdio bastante famoso no subúrbio de Seul.

Então, juntando o fato de que cresceu vendo o pai tatuar pessoas, que sempre saíam felizes do estúdio com um novo desenho em suas peles, com o fato de que Taehyung tinha como paixão os desenhos, foi questão de tempo até que aprendesse a tatuar também, fizesse um curso profissionalizante e começasse a trabalhar no lugar do pai. Com o tempo, Kim Taewoo fazia cada vez menos tatuagens, por não ter mais idade para passar horas e horas sentado e concentrado.

Atualmente, com 27 anos, era de arte que Taehyung vivia e ganhava dinheiro, podendo cuidar das despesas de casa e de Taewoo, que continuava a apoiar o filho e acreditar nele como ninguém mais o fazia.

O estúdio cresceu. Agora, além de Taehyung ser um tatuador fixo, Seokjin também era. Jimin, um homem que cresceu ao lado de Taehyung (mesmo que, durante a infância, mais brigassem do que qualquer outra coisa, por terem personalidades completamente diferentes) trabalhava na recepção. Depois que ambos fizeram quinze anos, se tornaram inseparáveis, de uma forma que, se falassem para algum dos dois no passado que seriam amigos daquele jeito único e inexplicável, nenhum dos dois acreditaria.

Taehyung não era uma pessoa religiosa e também não tinha muitas crenças, mas acreditava fielmente que Jimin era sua alma gêmea e que eles se encontravam em todas as vidas, tornando-se amigos e nutrindo um amor que ia além de todas as sensações e sentimentos daquele mundo. O amor e o carinho que sentiam um pelo outro ultrapassava qualquer barreira que fosse imposta no caminho de qualquer um deles. Depois do pai, Jimin era a pessoa mais importante do mundo de Taehyung.

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